quarta-feira, novembro 30, 2005
Sugestões Literárias
João Pereira Coutinho in, Crónicas independentes;
Rui Ramos in, Outra Opinião;
Oswald Spengler in, A Decadência da Europa;
Paul Kennedy in,Ascensão e Queda das Grandes Potências.
terça-feira, novembro 29, 2005
Notícia de última hora!
segunda-feira, novembro 28, 2005
A Republica morreu!
É tempo de passar a Certidão de Óbito a esta República e reunir uma assembleia constituinte, que aprove uma nova constituição decretando um novo regime.
Não interessa se seja uma nova Republica, uma Monarquia constitucional ou um regime Parlamentar ou Presidencial, o que interessa é sair deste estado mórbido que se encontra esta Republica Portuguesa.
As elites e esta Republica falharam. Falharam como líderes, como governantes, como instituições e falharam como Homens.
Que Republica é esta que não encoraja os seus cidadãos a terem capacidade de iniciativa e sentido de auto critica, onde os seus cidadãos já não têm a capacidade de pensarem por si próprios.
A geração pós 25 Abril, já não tem ideais, já não capacidade reivindicativa fomos educados num sistema, onde se promove a preguiça o desleixo, onde já não se procura a excelência do indivíduo.
Deixou-se de ter expectativas em relação ao futuro, deixamos levar por sonhos, deixamos de ter em algo em que acreditar.
Deixamos levar pela demagogia e pelo caminho do facilitismo.
Onde o Estado é o nosso pai, tal como vem do regime Salazarista, onde o Estado é que tem que resolver os flagelos da nossa sociedade, é que tem que resolver os nossos problemas.
Com a revolução de 25 Abril de 1974, a revolução dos cravos vermelhos, devia ter rompido com essa estagnação em que se encontrava a sociedade Portuguesa. Mas não.
E formou-se uma nova república com base em ideias nobres, assente numa democracia e na liberdade.
Pergunto que ideais nobres são estes, que democracia é esta, que liberdade nos deram, se temos uma republica, que tal como no regime Salazarista, promove a estagnação, que promove uma sociedade massificada, onde o individuo não anseia por mais e aceita a mediocridade.
Onde as Elites, tal como no regime Salazarista, nascem dentro do partido, crescem no partido e vivem do partido.
A Republica pós 25 Abril criou um conjunto de elites, que vivem e dependem exclusivamente das instituições existentes, ou seja da Republica existente, tal como no regime Salazarista e como se pode reformar aquilo que seja, se temos umas elites, que desde das bases da republica ate ao topo da Republica agarradas ao poder, as instituições que se formaram pós 25 de Abril de 1974.
Onde entram para um partido, através da juventude partidária, passando para militantes, onde pelo facto de estarem no partido ou por uma juventude partidária, começam a ser eleitos ou nomeados para as instituições desta Republica. Vivendo exclusivamente para a politica, criando assim laços de dependência pelo poder e pela permanência do Estatuo Quo, em que se encontra a nossa Republica.
E quer se queira ou quer não, a Constituição de uma Republica, molda a sociedade, ou seja as relações entre os seus cidadãos e não ao contrário.
Temos as gerações pós 25 de Abril, nascidas e criadas no mesmo princípio, que as Elites. Em que nascem, vão para a escola, e aqueles que podem, vão para a universidade e depois começam a trabalhar, mas sempre tudo ao perto da família, perto dos pais.
Não temos capacidade empreendedora, de iniciativa, que nos torne independentes, ou seja arriscar e viver a vida. Tornamo-nos medíocres, que leva a que 31 anos depois do 25 de Abril continuamos a ser uma sociedade provinciana e mesquinha, tal como éramos no regime Salazarista.
É claro que pós 25 de Abril de 1974, a nossa qualidade de vida aumentou, mas com estes condicionalismos que esta republica nos põe, não é possível ansiar por mais, não é possível uma pessoa ter capacidade criativa e dinamismo, se temos um sistema que não nos permite passar para alem da mediocridade.
E aqueles cidadãos que ultrapassam a mediocridade emigram.
Que Republica é esta que esta, que promove que os nossos licenciados, começam a emigrar para o estrangeiro, onde são bons profissionais?
BASTA!!!
É tempo de acordar para a realidade sair deste sono, desta estagnação em que nada é exigido de nós, em que a Republica, em que o Estado é o pai e o Estado que se preocupe em resolver os nossos problemas.
Dêem-nos a liberdade para lutar por nos próprios, pelos ideias que a sociedade ocidental defende e acredita, dêem-nos a liberdade de promover a democracia e a verdadeira participação de todos os cidadãos, dêem-nos a liberdade de querermos ser mais do que medíocres.
O Estado tem que promover a iniciativa individual, criar e educar indivíduos que pensem por si. E proteger e ajudar aqueles que verdadeiramente precisam e não aqueles cidadãos que tem medo de perder os seus direitos adquiridos. Os cidadãos portugueses antes da revolução de 25 Abril de 1974, e os cidadãos franceses antes da revolução francesa de 1789, que tinham a ganhar com o regime vigente também pensavam tinham direitos adquiridos.
A mudança provoca receios, provoca medo, mas a realidade é esta: estamos na cauda da Europa, estamos a ser ultrapassados pelos novos países membros da União Europeia, estamos décadas em atraso em relação a Espanha, ou seja, ficamos pela MEDIOCRIDADE.
É tempo de enfrentar a realidade: a Republica morreu!!!
quinta-feira, novembro 24, 2005
O sistema Internacional e a Politica Externa dos Estados desde Vestefalia
A politica externa de um Estado tem sempre como principio a defesa dos interesses do Estado e esses interesses não existe, pois somos demasiados diferentes para ser iguais, assim tem-se caminhado desde Vestefália para a afirmação de diferença no sistema organizativo dos Estados, pois desde Vestefália temos o surgimento e recentemente com a expulsão de novos Estados; Estados esses com a sua própria concepção do ser humano, onde há cada vez mais auto-determinação dos mesmos, enfatizando assim a diferença através do nacionalismo e independência.
Sendo assim estamos perante um sistema internacional anárquico, composto por centenas de Estados, com a sua própria concepção do ser humano, com as suas próprias crenças, convicções e valores que por sua vez irão provocar um dilema de segurança. Dilema de segurança que resulta da anarquia a sua coesão, através do bem-estar social, quer através do seu desenvolvimento económico no sentido de defender os seus interesses dentro de um sistema anárquico.
Contudo esta anarquia é mitigada, por um conjunto de valores e uma certa codificação das normas, mas continua a ser um sistema de auto-ajuda. Assim temos os Estados mais fracos a defenderem um sistema com regras no sentido de proteger os seus interesses, como forma de aumentar condicionam os seus comportamentos, ou seja, as ONG’s se querem agir, movimentarem-se, foram formadas pela vontade dos Estados, e só continuaram a existir se os Estados assim o quiserem. Tal como as ONG’s, as OIG’s condicionam a actuação dos Estados, pois os Estados quando entram para uma OIG’s, ficam vinculados, perante os princípios e os objectivos das mesmas.
Kenneth Waltz, é o teórico mais influente dos últimos 25 anos, onde reforma a abordagem do neo-realismo. Escreveu nos anos 50 “O homem o Estado e a guerra, que não é mais do que uma exposição metodológica. Neste livro fala das unidades e de análise e identifica 3 unidades de análise: o homem, o Estado e o Sistema internacional.
A visão heróica da política internacional não há opções para questões éticas morais, onde a esfera da ética diz respeito a comunidade e não tem lugar na política internacional. Assim o Estadista tem que agir de forma não ética e não moral para defender os interesses do colectivo.
Contudo perante o actual conjunto de valores éticos e morais que são comuns entre eles, logo a sua postura é diferente, pois dentro de Estados democráticos e entre Estados democráticos, existe um conjunto de normas e de valores, que provoca um apaziguamento nas suas relações.
O Direito Internacional tem que ser visto nesta dualidade em que se encontra o sistema internacional, entre Estados democráticos e não democráticos, pois todos nós temos direitos universais que uma tendência no sentido de respeitar o Direito Internacional, e a relação entre Estados democráticos e não democráticos, onde ai sim existe uma verdadeira anarquia, pois não existe confiança entre ambos.
Assim entre os Estados democráticos temos uma essência, de uma Paz Perpétua de Kant, onde se perpetua os democráticos e não democráticos a historia demonstra que as democracias são extremamente guerreiras, perante os Estados que punham em causa a sua segurança. Aqui temos a pura essência do exercício da power politics, que vem desde Vestefália..
O equilíbrio de poderes de acordo com os neo-realistas, diz-se que a característica do sistema é o resultado da distribuição do poder, e o poder é necessário estar preparado para fazer guerra no sentido de preservar o equilíbrio e é neste sentido que esta característica que vem de Vestefália ainda se perdura nos nossos dias.
Assim podemos concluir que o sistema de Vestefália sofreu alterações, quer pelo aparecimento de novos actores, como organizações civilizacionais diferentes, os princípios de Vestefália mantêm-se, pois temos um verdadeiro dilema de segurança, onde não existe uma partilha de valores comuns, mesmo com a construção de relações de confianças entre os Estados.
Dilema de segurança esse, provocado pela anarquia reinante no sistema internacional onde não existe uma organização super estadual, capaz de regular as relações entre os Estados.
terça-feira, novembro 22, 2005
Sugestões Literárias
Arnold Toynbee in, History Studies;
Martin Amis in, Koba;
Pepetela in, Os Predadores.
Homenagem
Para que serve um BLOG?
Porque não se fazem comentários aos posts que se vão escrevendo? Ou os assuntos que aqui andam a ser tratados não interessam patavina aos destinatários do blog; ou são posts tão maus que ninguém tem tido coragem de comentar; ou nós próprios não temos feito a divulgação necessária do nosso blog. Não me parece que o objectivo de um blog seja o de os seus colaboradores simultaneamente colocarem posts e a seguir irem a correr comentá-los.
Era engraçado, dava mesmo alguma luta a quem escreve, que de vez em quando aparecesse alguém, mesmo que de fora, e escrevesse algum comentário mais duro ou mesmo mostrando concordância. "Comments", penso que é aí que se poderá comentar!
É preciso dar asas ao Blog e ao CEPRI.
segunda-feira, novembro 21, 2005
Dia D de MenDes
Na recente revista de economia que sai à segunda como suplemento do Público, "Dia D", lê-se hoje, o seguinte:
"Ex-ministros das Finanças dos givernos liderados pelo PSD criticaram a decisão do partido de votar contra o Orçamento do Estado para 2006. Um revés para o presidente dos sociais democratas." Pois, se foram então questões técnicas que serviram de base ao PSD para votar contra o orçamento para 2006, eu pergunto: Que técnicos consultou o dr. Mendes para ter chegado à conclusão de que seria melhor votar contra? Se eram técnicos então porque razão não preveniram o sr. presidente de que os outros, também eles técnicos e aliás ex-ministros, teriam uma outra posição?
O PSD não tinha que ter votado a favor do orçamento, ninguém lhe pediu que engolisse esse sapo. Podia ter caído na realidade e ter apenas admitido que alguns dos seus deputados votassem a favor, ou pelo menos se abstivessem. Não é que se tivesse manifestado muito importante para a aprovação do orçamento, mas pelo menos dava um ar de alguma democraticidade, coisa de que se quiexam estar o governo em défice. E mostravam, por fim, sentido de Estado.
domingo, novembro 20, 2005
Nuremberga, 60 anos depois
Passam agora 60 anos após o início das audiências do tribunal de Nuremberga, que apenas alguns meses depois levou à pena capital alguns dos 22 altos responsáveis do regime Nazi, que não tiveram a oportunidade de acompanhar o Fuhrer a tempo de evitar a humilhação.
Foram 60 anos em que a história tem vindo a remexer arquivos, a levantar hipóteses e a fazer alguns julgamentos que à data teriam possívelmente levado todos para um mesmo fim.
Pode, no entanto, colocar-se a questão da legalidade deste tribunal em particular, ou mesmo deste tipo de tribunais penais internacionais que julgam tendo por base normas que não são de todo globalmente consensuais.
Não considero minimamente justificável o projecto da Alemanha Hitleriana, não aceito sequer uma única razão para os métodos tão pouco ortodoxos que foram utilizados, contudo penso que as sentenças de Nuremberga só foram possíveis dado o pouco tempo que passara do fim do terceiro Reich. Tudo e todos viviam na aflição de um possível resurgimento do regime, donde se justifica a inceneração dos corpos dos condenados à morte, cujas cinzas foram espalhadas não se sabe bem onde, para evitar cultos despropozitados.
Neste âmbito, mas também com vista à celebração dos 15 anos da reunificação alemã, está o CEPRI a trabalhar na organização de uma conferência em que sejam debatidos todos os pontos possíveis pelos mais ilustres especialistas nesta matéria.
Aceitam-se sugestões, e colaboração na organização!
sexta-feira, novembro 18, 2005
Orçamento de Estado
Uns porque esperavam mais aumentos, outros porque os consideram exagerados, mas ambos porque consideram o executivo intransigente.
Eu não me parece que na situação em que o país está (e ainda com submarinos e helicópteros para pagar) nos possamos dar ao luxo de querer agradar a gregos e troianos.
Talvez ambas as classes tenham que fazer cedências, uns para não fecharem as suas empresas e outros para não engrossarem mais ainda o número de desmpregados, para seu próprio bem, mas também para bem do país.
quinta-feira, novembro 17, 2005
Informação Geral
É por isso recomendado a todos que visitem as sua páginas e que se inicie aqui um ímpar, livre e amplo debate na sociedade portuguesa que vise um esclarecimento apurado das intenções de cada um dos candidatos presidenciais. Ou não...
quarta-feira, novembro 16, 2005
Portugal MUN 2005
Estão abertas as inscrições para o Portugal Model United Nations 2005 que este ano vai ser organizado pela Universidade Nova de Lisboa. O evento decorrerá nas instalações da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa, Monte da Caparica, entre Quarta-feira 14 e Sábado 17 de Dezembro.
O objectivo deste tipo de eventos, que o ano passado a nossa Universidade teve a honra de organizar, é simular o funcionamento de órgãos de organizações internacionais, em particular, das Nações Unidas. Os estudantes inscritos representam os países que escolheram, defendendo os seus interesses nos diferentes órgãos.
Toda a informação sobre este evento e sobre como inscrever-se está disponível no site do núcleo de estudantes da Universidade Nova: http://www.fcsh.unl.pt/necpri/portugalmun2005/index.html
A culpa dos distúrbios franceses
Adivinhem de quem foi a culpa dos distúrbios na França nas últimas semanas??? De acordo com a sempre elucidada e profundamente sábia elite política desse país foram os culpados de sempre: a Globalização e o modelo de liberalismo anglo-saxónico!!!
Esta amostra de profundo humor francês merece ser estudada com particular atenção: sempre me tinham dito que o modelo de integração dos imigrantes na França tinha sido integralmente formulado naquele país, por isso surpreende-me que eles próprios se tenham enganado durante quarenta anos, porque afinal parece que o modelo era de inspiração anglo-saxónica, sacré bleu!
E a globalização onde será que entra neste processo? As revoltas iniciaram-se, sem nós saber-mos, por alguma cimeira do G8 surpresa em Paris que precisava dos tradicionais activistas a queimarem McDonalds? Ou terá sido, como é mais provável, que as manifestações nocturnas se iniciaram por uma longa série de falhas acumuladas na concepção do Estado Social, que já está mais que comprovado que não pode pretender ser o pai de todo um povo, sempre a protege-lo?
Parece-me que não se pode continuar a utilizar sempre o mesmo papão para todos os problemas com que um país se depara. Os comunistas fizeram-no durante 70 anos com o “monstro capitalista”, até que já ninguém os quis ouvir mais e os franceses vão pelo mesmo caminho com o seu “mau-mau” liberalista e globalizado. Esperemos que acordem do sonho socialista antes de que tudo fique queimado.
segunda-feira, novembro 14, 2005
COMUNICADO
O C.E.P.R.I. vem informar, com grande pesar, o falecimento do Senhor Prof. Doutor António Jorge Martins da Motta Veiga, Antigo Reitor da Universidade Lusíada e seu Reitor Honorário.
Devido ao seu falecimento, e em virtude do corpo se encontrar em câmara ardente na Capela da Universidade Lusíada de Lisboa, foi decretado que não haverá aulas nos dias 14 de Novembro, períodos da tarde e noite, e 15 de Novembro, todo o dia.
Vamos a um debate?
- Decadente?
- Estabelecida e crescente?
- Se é decadente quem a ameaça?
- Sendo crescente quer dizer que é legitimada e, aceite como benigna?
Quem quiser contribuir é bem-vindo.
Esta temática insere-se na problemática do Ordenamento do Sistema Internacional.
A Mandatária
Era uma vez, uma menina rica que decidiu que queria ser psicóloga e deputada. Como que por magia os dois desejos foram realizados, é claro que são consequências do seu mérito próprio e não das influências do Papá.
A dita menina passou a ser uma ilustre e, nunca é de mais referir, apreciada deputada, devido aos seus atributos (cada um lê á sua maneira, e eu já escolhi a minha), e também professora assitente de uma universidade respeitada na praça.Esta deputada pertence a um partido, ou não(refere-se ao partido), que promete credibilidade e estabilidade para alterar a vida dos portugueses através de um conjunto de malabarismos iluminados.Na sequência de tão apregoado projecto empreendedor, trabalhador e inesgotável este blog pede um simples esclarecimento: porquê é que dita deputada e assistente universitária foi demitida da instituição de ensino na qual, supostamente, leccionava?
Esperamos não encontrar a resposta quando o movimento da qual faz parte se encontrar no poder.
Esperemos que não.
Pois não descobrir certas coisas pode ser bem mais proveitoso, do que constatar uma triste realidade e essa realidade tem um nome: capricho e, subsquentemente, mentira na medida que não é, intrinsecamente, verdadeira, constituindo-se como um fait-divers.
Agora, é mandatária presidencial para a Juventude.
A França que precisamos!
Raymond Aaron - O Ópio dos Intelectuais
Informação Importante
Está disponível um serviço no site da Lusíada, na secção de seviços (Mediateca), que se dirige à investigação de milhares de artigos sobre as mais vriadas temáticas.
Academic Search Premiere.
Para acederem têm que se deslocar à Meidateca e, validarem a vossa password.
Vale muito a pena.
sexta-feira, novembro 11, 2005
Principais contribuintes para o orçamento da Organização
ONU.Países com participação superior a 1% | |
22 % | |
19,51 % | |
9,76 % | |
6,46 % | |
5,53 % | |
5,06 % | |
2,55 % | |
2,51 % | |
2,39 % | |
1,85 % | |
1,73% | |
1,62 % | |
1,53 % | |
1,27 % | |
1,20 % | |
1,12 % | |
1,08 % | |
1,02 % |
Pós-Modernismo
OFF-SIDE
Será a Europa um complexo de segurança?
Uma comunidade política?
A Europa, ao contrário dos EUA, não possui capacidade de projectar, individualmente, a sua segurança, nem tão pouco, o seu projecto político e, daqui decorrem duas consequências: qual o relevo que uma nova arquictetura constitucional, de carácter federalista, acrescentaria a estas ineficácias; e, consequentemente, qual os efeitos prejurativos advindos de tal opção?
Resposta: o fim da ilusão. Ilusão que dura vai fazer um século, em 1914.
A missão civilizacional europeia não morreu, simplesmente, foi trespassada e, adquirida pela face regeneradora do Ocidente: O Novo Mundo.
Somos velhos e, patéticos.
É o fim da História.
Para os Europeus.
Recomendações literárias (onde é que eu já vi isto?)
Samuel S. Kim in, Inter-Korean Relations;
António José de Saraiva in, Crónicas.
Violência em França!!
quarta-feira, novembro 09, 2005
Ainda as Autárquicas
Uma autarquia que até 2001 era das mais importantes no panorama autárquico nacional, em 2005 terá, penso eu, desaparecido do mapa da grande Lisboa.Repito, penso eu. É que, excepto no momento em que me dirigi à mesa de voto para eleger um novo vereador a Cascais, nunca mais ouvi falar de eleições aqui para estes lados. Será que alguém roubou as urnas de voto, com os votos lá dentro, e a CNE teve vergonha de o assumir? Será que Cascais perdeu mesmo toda a importância política que tinha (é certo que não era muita)? Será mesmo que dispensaram os nossos votos pois estava à partida definido o vencedor? Não sei o que se passou, estou mesmo com sérias dúvidas que alguma coisa se passou depois das 11h, hora em que fui votar. Terão sido as broncas de Lisboa, Oeiras, Gondomar, Felgueiras, Amarante, e por aí fora, que apagaram das sondagens à boca das urnas que passavam em tudo o que era canal de TV o já apagado Capucho? Mas ele ganhou, certo???
terça-feira, novembro 08, 2005
Só Ares e Cavacadas
Mais diferenças se aceitam, esperando eu, que lá para janeiro possamos reúnir umas quantas e "ajudar" alguns indecisos a direccionar o seu voto.
Eu começaria por distingui-los no seguinte: se um tem já idade para ter juízo, o outro terá motivos para ter vergonha!
Venham daí mais diferenças!
segunda-feira, novembro 07, 2005
Lucro
Uma análise séria e consciente da conjuntura em que ocorrem os desenvolvimentos revelar-nos-há quase sempre que o "lucro" não é mais do que um dos elementos a ter em conta, e não o elemento principal; então porque será sempre a visão conspiratória das grandes empresas e os seus interesses que domina a nossa percepção das RI? Talvés porque ver o mundo assim seja a maneira fácil de faze-lo e não a correcta.
Aquisições & Fusões
Podem também encontrar este link na coluna da direita.
Antigo presidente do Peru detido no Chile
(Alberto Fujimori quer recandidatar-se)
O antigo Presidente peruano Alberto Fujimori, acusado de ter comandado vários assassinatos e de estar envolvido em casos de corrupção, foi detido no Chile. Acusado de 21 crimes de corrupção e violação dos direitos do homem, fugiu do Peru em 2000 depois de se ter recusado a demitir-se, apesar da vaga de contestação de que foi alvo. O ex-presidente refugiou-se no Japão, país originário da sua família. Anunciou também que intencionava residir temporariamente no Chile, com o intuito de regressar ao Peru, para se apresentar a eleições presidenciais em Abril do próximo ano. A candidata socialista às eleições presidenciais no Chile, Michelle Bachelet, já tinha afirmado que Fujimori deveria ser detido, conforme prevê a legislação internacional. "Eu pergunto-me, tal como todos os chilenos, o que é que este senhor vem fazer ao Chile?", questionou ela. Pois é, a moda da Fátima Felgueiras está a pegar... Primeiro refugiam-se longe para não irem presos, depois voltam e candidatam-se, uma à Câmara de Felgueiras outro ao cargo de Presidente do Peru...Isto está bonito!! Vamos lá ver como serão os próximos episódios desta saga... Por enquanto está detido... mas por quanto tempo?
Não eram Balas, era Chumbo!
Ora, então temos que considerar que se o facto da diferança de cartuchos e balas é essencial para Sarkozy, então poderá ser tanto mais desculpável o facto de outros nem sequer usarem armas de fogo, mas o fogo prorpiamente dito. Parece-me que o problema é demasiado grave e com contornos dificilmente limitáveis para que em França se ande ainda a discutir com que meios andam os vândalos a destruir bens alheios, para só depois então se decidir como agir. Bem sei que será complicado pôr em prática algumas medidas com vista à resolução do problema, e note-se que já se pondera pôr as tropas na rua, mas deixar que a destruição avançe, por mais três dias ou uma semana levará ao desgaste e descrédito total do governo de Villepin.
Rui Estêvão Alexandre
domingo, novembro 06, 2005
A Unidade Europeia
A exigência de Paz fez-se sentir, na forma mais aguda, na Europa, onde o problema da coexistência entre os Estados assumiu características bem diferentes das que se apresentaram nos vastos espaços do espaço político norte-americano. A Europa, onde o nacionalismo pôs em perigo as próprias bases da convivência civil, foi o campo em que a experiência federalista, embora condenada a não ter por muito tempo resultados concretos, se desenvolveu no sentido de uma visão global da sociedade.
O Internacionalismo liberal, democrático, socialista e comunista confiou sempre na possibilidade de resolver o problema da paz com a simples colaboração internacional, sem que entrasse em discussão a soberania nacional. Num mundo dividido em Estados soberanos, no qual a política internacional apoia-se no uso da força ou na ameaça de recorrer a ela e não no direito, o antagonismo acabou por prevalecer sobre a colaboração entre os Estados. As correntes revolucionárias que transformaram os regimes políticos de toda a Europa, condicionadas pela luta pelo poder no âmbito de cada Estado e pela defesa deste poder num mundo de Estados em luta entre si, viram-se obrigadas a sacrificar os egoísmos nacionais em detrimento de uma inspiração internacionalista.
O Federalismo parece oferecer os instrumentos institucionais para superar os limites do Internacionalismo. Assim, a luta para unificar a Europa coincide com a luta para submeter ao controle democrático aquele sector da vida política que esteve, até então, abandonado ao embate diplomático e militar entre os Estados. A perspectiva da unificação federal, hoje, na ordem do dia na Europa, permite criar condições para garantir, na base das suas instituições políticas e, portanto, com o apoio do poder, a unidade na diversidade.
Com referência aos meios para resolver este problema, vale lembrar que a procura da unidade, através da hegemonia do Estado mais forte sobre os outros Estados, não teve sucesso. A união, conseguida através de uma escolha democrática das comunidades que decidiram aderir ao movimento, transformou em realidade o sonho dos precursores do federalismo europeu e tornouse actual, após a eleição, com base no sufrágio universal, do Parlamento Europeu, como também outras mudanças institucionais da extrema importância.
* a ordem internacional, formada na base do resultado da Segunda Guerra Mundial, apoia-se no predomínio dos EUA e da URSS, que governam o sistema internacional dos Estados surgidos das ruínas do velho sistema europeu. Os Estados europeus, perdida a sua posição dominante, degradaram-se a ponto de se tornarem satélites das superpotências. Por consequência, o problema da defesa coloca-se em termos radicalmente novos. A linha máxima de tensão que divide os Estados europeus não é mais aquela que contrapõe a França à Alemanha, mas aquela que separa os EUA da URSS, ambas na direcção dos respectivos blocos. O problema da defesa tende a unir a Europa Ocidental, no quadro da Aliança Atlântica, sob o protectorado americano na confrontação com a ameaça da URSS.
A unificação europeia, tornou-se assim, no segundo pós-guerra, a forma mais adequada de orientação fundamental da política externa dos Estados da Europa Ocidental. Talvez a base desta nudança de direcção histórica se encontre na incapacidade dos Estados nacionais de assegurarem sozinhos, tanto a defesa do país, como o desenvolvimento económico aos seus cidadãos.
Que Soberania?
São cedências dos poderes Estaduais para entidados que lhe são superiores, tais com as instituições europeias? Ou são as cedências de soberania de que os políticos portugueses nunca conseguiram abdicar em favor da criação de regiões, no seio do próprio Estado?
A questão da dita regeonalização, que tanto tem assombrado as vidas dos nossos soberanos, não se tem colocado pois argumentam que as dimensões do país a isso não justificam. E eu coloco a questão: então porque funciona ela na Suiça ou mesmo na Bélgica? Porque se calhar, antes de ter começado a abdicar de todos os poderes que lhe assistiam (principalmente a Bélgica) trataram de reforçar os governos regionais, dando-lhes força, poder, autonomia.
Mas diz-se então em Lisboa que isso ia apenas gerar mais gastos, ou que iria criar uma dificuldade de controlo nas ramificações do poder. E pergunto eu: a criação de governos regionais não levaria à objectiva diminuição dos efectivos em Lisboa? Não será esse o motiva da urticária? E quanto às ramificações do poder, não se tratará apenas de um receio de Lisboa de perder o controlo, tal pai (tão paternalista que se poderia até chamar António Oliveira) que chora no casamento do filho pois sabe que não irá mais controlar os seus horários, as suas rotinas, os sues hábitos?
Não foi objectivo do Liberalismo a descentralização do Poder? Então que raio de país é este que ainda vive na agonia de deixar sair o controlo de Lisboa?
Rui Alexandre
C.E.P.R.I. (Rui)
Quando digo nossa, visto efectivamente a camisola. E é por isso que quero através de todas as iniciativas possíveis e realizáveis pelo CEPRI mostrar que a dependência financeira e logística se verifica realmente, mas aquela que nos move, a intelectual, essa não há que a demova.
É agora necessário um pouco de picante (ou mesmo de sangue) para que o debate neste fórum se inicie.
Vamos divulgá-lo, promovê-lo e dar-lhe asas, deixá-lo voar.
Rui Alexandre
quarta-feira, novembro 02, 2005
Início
Efectivamente o CEPRI, e a Mary, estão de parabéns pelo início deste blogue, que representa possivelmente a plataforma de comunicação mais eficiente e democrática dos estudantes de RI e CP da Universidade Lusíada.
Com a colaboração de todos, espero poder tornar este espaço um complemento prático das aulas e da vida do CEPRI.
Mas de pouco vale estar a formular desejos se não contribuímos para que estes se concretizem, por isso dou o toque de arranque para os debates com uma proposta de debate sobre a validade (ou não) e importância dos seguintes temas:
- A importância qualitativa e quantitativa dos novos actores nas RI.
- A desterritorialização do estado e a diluição das fronteiras.
- As cedências de soberania.
- A multiplicação dos regimes internacionais.
- A formação de valores com vocação universal.
Contribuirei com as minhas próprias opiniões sobre o tema nos próximos dias.