quarta-feira, setembro 27, 2006
Geografia americana
"Perhaps there are alternative ways to get to China (if you live in South America, a bus or train is a cheap alternative to air travel)..."
Portanto, parece que o Colombo tinha razão: o Novo Mundo que ele descobriu era a "entrada" da China; pelo menos de acordo com os alunos de Harvard.
segunda-feira, setembro 25, 2006
Hungria instável
sábado, setembro 23, 2006
Quem quiser assistir tem que estar na Casa do Artista no dia 25, às 21.00h, tendo sempre que confirmar até 2ª feira, à hora do almoço.
Contactos para o fazerem:
Cristina de Meirelles Moita
Direcção dos Serviços Editoriais
de Comunicação e Imagem
Fundação Minerva
Rua da Junqueira, 188-198
1349-001 Lisboa
Tel. 21 361 15 04
Fax. 21 362 29 59
cmm@lis.ulusiada.pt
O tema parece interessante... Gostava muito de vos ver por lá!!
terça-feira, setembro 19, 2006
Afinal o Imperador Bizantino, tinha ou não, a razão?
É de louvar a existência do islamismo moderado e liberal, que tem menos projecção mediática, mas sim, existe... É de louvar o Partido Conservador britânico que tem como vice chairman uma mulher, liberal, que apoia os valores democráticos e acredite ou não, sim, é muçulmana.
Afinal o choque civilizacional só existe por causa das lavagens cerebrais que manipulam os conteúdos do Alcorão, ou por exemplo, o conteúdo de um discurso dado pelo Papa na Alemanha. O que está errado não é a citação que o papa fez, mas a reacção violenta de pessoas que acreditam em Deus, terrorismo, e são contra os valores democráticos como é a liberdade de expressão.
domingo, setembro 17, 2006
Revolta constante
Lá também teve de correr o autor do erro a pedir desculpas apressadamente antes de que a ira do mundo islâmico reclamasse mais vidas inocentes.
Porque é que nós não corremos a protestar quando o maluco do Irão diz que se deve "apagar" Israel do mapa ou quando são lançadas fatwas contra os modos de vida corruptos do Ocidente?
Se nós conseguimos manifestar as nossas discordâncias de forma pacífica porque temos de aceitar os métodos brutais de partes do mundo islâmico como legítimos?
terça-feira, setembro 12, 2006
Exemplo de populismo
domingo, setembro 10, 2006
Crise de auto-confiança
Com eleições parciais à porta, o partido Democrata norte-americano encontra-se numa excelente posição para retomar o controlo de ambas as câmaras do Congresso, ou pelo menos é esta a imagem que se obtém fazendo uma análise superficial do evento.
As condições parecem ideais: com uma guerra contra o terrorismo sem fim à vista, que tem provocado o desinteresse da população, o registro ainda fresco do fracasso em Nova Orleães, a incapacidade de aprovar reformas necessárias na segurança social, o problema da imigração ilegal, os vários escândalos do Partido Republicano (o “Plamegate”, escândalos de corrupção, saída do líder Tom DeLay, o caso Abramoff, etc.) e, acima de tudo, a desastrosa situação no Iraque, questão crucial da campanha, parece evidente que os democratas irão conseguir os 6 lugares no Senado e os 15 na Câmara de Representantes necessários para voltarem a deter o controlo do ramo legislativo. Contudo este resultado pode não passar de uma miragem.
Num momento em que os republicanos têm-se exposto a críticas contínuas com cada desaire na política externa e tentam neste momento afastar-se o mais possível de qualquer declaração ou acção do Presidente Bush, os democratas ainda não conseguiram apresentar nenhum plano alternativo convincente de política externa e de segurança e são ainda considerados o partido dos “fracos”.
Ouvindo as declarações de candidatos dos dois lados, consegue-se identificar membros do partido republicano que praticamente admitem que este não merece ganhar as eleições e ao mesmo tempo não se encontra nenhum democrata que contemple, sem sombra de dúvidas, a vitória do seu partido.
Temos, em resumo, uma situação caricata na qual os republicanos caminham determinados para o abismo, confiantes de que algum milagre os salvará no dia das eleições, enquanto que os democratas só têm que “esticar” a mão para retomar as rédeas do poder, mas não têm a mais mínima ideia de como faze-lo.
quinta-feira, setembro 07, 2006
A vergonha da Festa do Avante
A última edição da Festa do Avante contou com a presença, a convite dos comunistas, de representantes das Forças Armadas Revolucionárias de Colômbia, FARC, grupo terrorista que conduz uma sangrenta guerra civil na Colômbia desde há 35 anos.
Inicialmente inspirada pelos movimentos revolucionários comunistas de outros países, este grupo de assassinos há muitos que perdeu qualquer inclinação ideológica, dependendo do cultivo de droga, o sequestro e a extorção para se financiar, com o único fim de perpetuar a sua actividade criminosa e não para "lutar pela real democracia na Colômbia e por uma justa e equitativa redistribuição da riqueza, dos recursos naturais da Colômbia e da posse e uso da terra" como refere o PCP.
As FARC estão clasificadas como um grupo terrorista pela União Europeia e a presença de membros dessa organização no nosso país não deixa de ser preocupante.
Esta última acção do PCP demonstra que o partido continua a viver num mundo irreal e a promover uma agenda totalitarista mascarada de luta contra a opressão. O seu apoio a grupos terroristas é uma vergonha para o país.
O artigo completo pode ser encontrado aqui
sábado, setembro 02, 2006
As contas do BE
A coluna do economista Daniel Amaral da edição do semanário "Expresso" de hoje consiste num muito interessante exercício de economia que demonstra o absurdo de algumas propostas do Bloco de Esquerda.
O comentador centra-se numa proposta em concreto deste partido: “Redução da semana de trabalho para as 36 horas, sem redução de salário, com a opção de o trabalhador poder fazer quatro dias com nove horas de trabalho, tendo um terceiro dia de descanso”. A proposta baseia-se no falhado modelo francês, que como já se sabe, não resultou.
Pegando na solução apresentada, o comentador demonstra em poucas linhas que da sua aplicação resultaria uma redução de 10% no tempo do trabalho, com a consequente redução na produção económica total. Ao mesmo tempo, como os salários e o número de trabalhadores se mantêm inalterados, a produtividade cai e os custos unitários aumentam, fazendo com que os nossos já elevados custos salariais unitários se elevem ainda mais!
No final, a aplicação da proposta do BE implicaria uma queda tal do PIB que o país só se recuperaria em 10 anos. Esta medida simplesmente rebentaria com as poucas exportações do país.
Vindas de um Doutor em Economia como Francisco Louça, este tipo de ideias são no mínimo surpreendentes, senão perigosas, e evidenciam um claro programa populista, que só engana e confunde as pessoas. Como o próprio economista Daniel Amaral refere nesta coluna: “(...) nada do que [o Bloco] afirma é realista, e muito menos sustentável.”