quinta-feira, janeiro 31, 2008
SIPRI Yearbook 2007
Boas,
Já saiu o relatório Yearbook referente a 2007 do SIPRI (Stockholm International Peace Research Institute). Interessante para os alunos de R.I.
site do SIPRI: http://www.sipri.org/
site do yearbook: http://yearbook2007.sipri.org/
Download em PDF do relatório: yearbook2007.sipri.org/mini/yb07mini.pdf/download
Cumprimentos a todos
domingo, janeiro 27, 2008
E a Birmânia?
Depois da violenta acção repressiva do regime militar ditatorial no governo do Myanmar e apesar da sociedade cívil birmanesa ter demonstrado ser pro-democracia, a comunidade internacional em geral, a ONU, os EUA e a UE, defensores da democracia e dos direitos humanos, não agiram para além das sanções económicas de impacto reduzido. Parece assim terem deixado este problema humanitário esquecido, também deixou de fazer parte da agenda sensacionalista dos media. A Birmânia para além de ter uma posição geoestratégica importante, é detentora de vastos recursos naturais. Será que hoje a necessidade de recursos energéticos se impõe aos problemas humanitários?
segunda-feira, janeiro 14, 2008
World Economic Situation and Prospects 2008
Basicamente, a ONU prevê que o crescimento económico mundial siga a tendência decrescente dos últimos anos, diminuindo para 3,4% este ano, em comparação com 3,9% em 2006 e 3,7% em 2007.
Mas existe actualmente o perigo nítido de a economia mundial parar de crescer. Na segunda metade de 2007, a quebra registada no mercado imobiliário americano e a crise do crédito que começa a desenhar-se geraram incerteza nos mercados financeiros mundiais. Esta situação, aliada à quebra do dólar e ao facto de o problema dos grandes desequilíbrios mundiais continuar por resolver, pode contribuir para fazer baixar ainda mais a produção mundial. Para que isto não aconteça, a ONU aconselha uma acção política concertada a nível internacional, a fim de corrigir os desequilíbrios mundiais e serenar os mercados monetários.
Durante 2007, registou-se um crescimento económico mundial robusto e bastante geral. Mais de cem economias atingiram um crescimento da produção per capita de 3% ou mais. O crescimento dos países em desenvolvimento foi, em média, de 7%. Em África, o crescimento económico em 2007 aumentou para quase 6%, um acréscimo extraordinário, e prevê-se que, em 2008, este ritmo de crescimento acelere, ultrapassando os 6%.
No entanto, pode haver uma inversão deste êxito económico. A principal incerteza em relação a 2008 provém actualmente da economia americana. Um novo abrandamento da maior economia do mundo terá graves repercussões para os países pobres, pois irá fazer abrandar o comércio mundial e pôr termo ao aumento dos preços dos produtos de base de que esses países beneficiaram nos últimos anos.
A actual crise do mercado imobiliário nos Estados Unidos agravou-se durante o terceiro trimestre de 2007 com o colapso dos empréstimos hipotecários de alto risco (subprime), desencadeando uma crise do crédito em grande escala cujos efeitos se fizeram sentir em todo o sistema financeiro mundial.
Os bancos centrais das principais economias adoptaram várias medidas para atenuar a situação de stress financeiro. Mas estas medidas não visam as causas profundas, que são os enormes desequilíbrios entre os países com excedentes financeiros, tais como a China, o Japão e os grandes produtores de petróleo, e os países deficitários, especialmente os Estados Unidos. Há que corrigir estes desequilíbrios, adverte a ONU, através de estímulos económicos nos países excedentários destinados a compensar os efeitos da contracção da procura nos Estados Unidos.
Tendência para um forte crescimento no mundo em desenvolvimento 2008 poderá ser o quarto ano sucessivo em que o crescimento das economias em desenvolvimento atingirá um valor médio de 7%. A procura forte tem gerado postos de trabalho e reduzido o desemprego na maioria dos países, ainda que a um ritmo inferior ao do crescimento económico mundial e, em grande parte de África, onde a criação de emprego continua a ser lenta, a um ritmo inferior ao do crescimento da população. A inflação tem sido moderada, exceptuando-se alguns países menos avançados onde se têm registado grandes aumentos dos preços dos produtos de base.
À medida que o seu peso na economia mundial vai aumentando, pode pensar-se que o grupo dos países em desenvolvimento está a dominar o jogo em termos económicos. A parcela do comércio mundial que corresponde às economias em desenvolvimento e em transição aumentou de 35% em 2000 para mais de 40% em 2007. As razões de troca da maioria dos países exportadores de mercadorias primárias melhoraram pelo quinto ano consecutivo em 2007, enquanto os custos de financiamento externo das economias de mercados emergentes permanecem baixos. Muitas economias de mercado emergentes têm sido inundadas por investimentos em participações devido às suas taxas de crescimento mais elevadas e – numa extraordinária inversão de papéis – a uma aparente segurança relativa em comparação com o elevado grau de incerteza que reina nos mercados financeiros dos países desenvolvidos.
O crescimento económico impulsionado pelas exportações permitiu que os países em desenvolvimento acumulassem mais de 3 biliões de dólares em reservas de divisas estrangeiras, o que corresponde a três quartos do total mundial. Estas reservas podem servir para amortecer eventuais choques adversos, mas também representam um desafio para a gestão económica das economias em causa ao evitarem uma forte valorização das moedas. Ao serem investidas em valores expressos em dólares, as reservas monetárias substanciais acumuladas pelos países em desenvolvimento passam a fazer parte do problema dos grandes desequilíbrios mundiais, já que estes países funcionam como financiadores do défice externo dos Estados Unidos. Uma maior depreciação do dólar provocará a erosão do valor das reservas desta moeda, e a diversificação noutras moedas poderá precipitar uma quebra ainda mais acentuada do valor do dólar.
Existem outros indícios de que 2008 poderá ser um ano muito difícil para o mundo em desenvolvimento em termos económicos.
O abrandamento da economia americana e de outras economias desenvolvidas funcionará como um travão em relação à subida dos preços dos produtos de base, que tem impulsionado o crescimento dos países em desenvolvimento. Esse abrandamento afectará o comércio mundial, que em 2007 já começou a diminuir depois de ter apresentado taxas de crescimento relativamente elevadas em 2004 e 2006. Um outro aspecto que se tornou evidente em 2007 foi a maior volatilidade dos fluxos de investimentos – e as economias de mercado emergentes já têm experiência de grandes surtos de expansão do investimento seguidos de quebras bruscas.
Cenário pessimista Atendendo a que os preços da habitação ajustados à inflação aumentaram aproximadamente 90% nos Estados Unidos na década até 2006, existe uma margem considerável para um ajustamento desses preços no sentido da baixa, dizem os economistas americanos. O risco é agravado pelo endividamento das famílias, que aumentou em flecha nos Estados Unidos, nos últimos anos. Uma diminuição de 15% dos preços da habitação iria provavelmente afectar a procura pelos consumidores e reduzir o crescimento dos EUA em 2%, fazendo praticamente parar o crescimento da economia americana em 2008.
As economias do Japão e da Europa Ocidental, que já estão a funcionar a um nível de produção próximo do seu potencial, não estão em posição de suportar este abrandamento. É manifesto que o comércio tem um papel cada vez mais importante no crescimento económico mundial, e as exportações já correspondem, em média, a 40% do PIB de todas as economias fora dos EUA. O efeito de dominó de uma recessão nos Estados Unidos seria uma quebra do crescimento das exportações da China, Europa e Japão, o que, por sua vez, reduziria a sua procura de exportações dos países em desenvolvimento.
A crise da habitação nos EUA e noutros países desenvolvidos está organicamente ligada aos desequilíbrios financeiros mundiais que surgiram nos últimos dez anos. Um aspecto significativo apontado pela ONU é que a maioria das economias em que se registou um aumento substancial dos preços da habitação também sofreram um agravamento do défice da balança de transacções correntes.
A dívida externa americana atingiu aproximadamente 3 biliões de dólares em 2007, e começa a considerar-se que o endividamento dos Estados Unidos se está a aproximar de um nível insustentável. O risco de uma correcção desordenada dos desequilíbrios mundiais tornou-se talvez maior, observa a ONU, dada a espiral descendente do mercado da habitação nos Estados Unidos e a derrocada do mercado do crédito hipotecário de alto risco daí decorrente. Uma "aterragem dura" do dólar fará diminuir ainda mais a procura americana de produtos no resto do mundo, reduzindo as exportações dos países em desenvolvimento e afectando o nível de vida das famílias americanas.
São necessárias acções políticas concertadas Embora o realinhamento das taxas de câmbio seja um dos ingredientes da correcção dos desequilíbrios mundiais, a ONU adverte, não pela primeira vez (ver World Economic Situation and Prospects 2006 e 2007), que recorrer exclusivamente ao ajustamento das taxas de câmbio envolve o risco de perda de confiança no dólar e de uma corrida a esta moeda, o que precipitará a sua queda.
A fim de evitar a instabilidade financeira e salvaguardar os progressos ao nível do desenvolvimento conseguidos nos últimos anos, a ONU considera preferível enveredar pela via da acção política coordenada.
Em circunstâncias mais normais, o actual abrandamento da economia americana poderia ser corrigido através das reduções das taxas de juro introduzidas para estimular a economia. Mas, no contexto actual, isso poderá precipitar uma depreciação e perda de confiança maiores no dólar. Seria mais seguro e mais útil estimular a economia através de um reforço da procura nos países com poupanças substanciais e grandes excedentes da balança de transacções correntes, tais como a China, o Japão e os países exportadores de petróleo. Na China, isso poderá conseguir-se através da intensificação do investimento e dos gastos públicos nos sectores da saúde, educação e segurança social. Na Europa e no Japão, as reduzidas pressões inflacionistas justificam que se ponha termo às restrições monetárias e se assuma uma posição neutra ou moderadamente estimuladora.
Para além de medidas coordenadas de estimulação, os governos devem tomar medidas concertadas no sentido de evitar o descalabro do dólar, já que uma descida rápida e desordenada poderá provocar uma recessão, tal como já se referiu. A acção internacional deve incluir um realinhamento concertado das taxas de câmbio, o que contribuirá para uma "aterragem suave", permitindo evitar uma "aterragem dura".
O risco de uma aterragem dura é agravado pela própria natureza do sistema de reserva mundial, que utiliza a moeda nacional dos Estados Unidos como principal moeda de reserva e instrumento do sistema de pagamentos internacionais. Com um sistema deste tipo, a única maneira de o resto do mundo acumular activos e reservas expressas em dólares consiste em os Estados Unidos manterem um défice externo.
Com o decorrer do tempo, será possível conseguir uma maior estabilidade através de um sistema de reserva de múltiplas moedas com apoio oficial. Um sistema financeiro multilateral bem concebido deverá criar condições equitativas para todas as partes e evitar a concorrência desleal e assimetrias no que se refere à repartição dos encargos decorrentes dos ajustamentos cambiais. Seria igualmente útil reforçar a estabilidade do sistema financeiro internacional, reduzindo a probabilidade de um cenário de crise em que uma fuga de capitais da principal moeda de reserva poderia ter repercussões profundas em toda a economia mundial.
sábado, janeiro 12, 2008
Pensar Sarkozy
Esta patologia em que a França é vista como uma nação gloriosa e sem temor a qualquer Estado conduziu a um chauvinismo exacerbado. Se tentarmos encontrar um responsável estamos apenas a fazer uma caça ás bruxas, nada mais. Porém este sentimento de chauvinismo pode ter começo com o Rei Sol, Louis XIV. A centralização de poder levou a França a desdenhar algumas instituições como a SDN ou a NATO e, no seu entendimento a UE como um objecto privilegiado de política externa onde pode exercer o seu poder na Europa. Na figura de De Gaulle a França exerceu o seu papel no mundo, porém nem mesmo De Gaulle fez da França aquilo que não podia ser: uma super-potência.
Na actualidade o famoso chauvinismo francês mudou de rumo. Sarkozy favoreceu a aliança com os EUA e a cooperação para o combate ao terrorismo. Este foi um dos passos mais importantes numa reconciliação com a estrutura do Sistema Internacional. A versão de uma aproximação europeia com Sarkozy perdeu a sua vitalidade habitual. Podemos entender esta mudança como uma falta de credibilidade por parte dos franceses em relação à UE que se traduziu no referendo ao Tratado Europeu.
Na perspectiva de Sarkozy a Europa não é capaz de ter uma política externa coerente e comum. O ataque ao BCE reflecte que após décadas de uma visão una a França ora procura novos caminhos no Sistema Internacional, pois, a Europa não é capaz de os traçar.
O G8 mais cedo ou mais tarde terá de passar a G13. A China e a Índia são mercados cada vez mais flexíveis e maduros para os investidores internacionais. No caso do Brasil, México e Africa do Sul são economias que se têm tornado atractivas nomeadamente ou Brasil, ainda que na América do sul o Chile tenha um índice de desenvolvimento superior ao do México. Note-se que tanto a China ou a Índia superam a Itália em poderia económico e a Alemanha perdeu o seu lugar de maior exportador mundial para a China. A viabilidade de um G8+5 é cada vez mais uma realidade. Entende-se por isso que Sarkozy queira agregar essas cinco economias antes mesmo de estas serem agregadas, ou seja, dar o primeiro passo para a inclusão destes países.
Aqui a Grã-Bretanha está de pleno acordo com a França. A Europa hoje não discute o seu equilíbrio entre a França e Grã-Bretanha mas entre a Rússia e a Alemanha. Uma Rússia reemergente afecta a estabilidade europeia assim como o seu equilíbrio de poder. É necessário clarificar o que quer a Alemanha para o futuro e seja o que for deve constar na agenda francesa afastar a Alemanha da Rússia a todo o custo.
Por isso é tão complexo alterar o Conselho de Segurança. Ainda que Sarkozy queira alargar o número de países quem tem poder não o quer perder ou alargar. Para a França e se Sarkozy quer operar mudanças deve começar pela NATO e na pelo Conselho de Segurança. Só uma NATO fortalecida para o século XXI pode travar as pretensões da Rússia. Todavia esta onda de alargamentos não se deve estender á NATO pelo facto de a poder paralisar vindo a cair na burocratização.
Quando a querer ser a voz dos países pobres. Também a China tenda a todo o custo tomar esse lugar. Sendo para a França um antigo país colonizador tal tarefa mais complicada. Ainda que no Banco Mundial por convenção os EUA tenham mais influencia que a Europa.
Em suma é de realçar as mudanças que Sarkozy leva a cabo a nível externo. Contudo no interno não tem tido tanto sucesso. Antes de ser eleito Sarkozy disse que queria seis pontos, de assinalar: levar a França às suas obrigações internacionais, uma mudança na condução da política europeia, garantir transportes mínimos em caso de greve, dar às “grandes écoles” condições para funcionarem de forma digna, acabar com as pensões especiais e privilégios de algumas profissões. Tem feito o que garantiu fazer mas também se afastou da tradicional posição europeísta para uma posição atlanticista, o que lhe granjeou inúmeras críticas. É cedo para pensar Sarkozy mas uma coisa podemos ter presente, a de que este homem é um produto francês e mesmo sendo destemido e determinado precisara mais do que isso para uma reforma às instituições em França.
sexta-feira, janeiro 11, 2008
"sunday, bloody sunday"?
A administração Bush prepara-se para deixar a Casa Branca no final de 2008. Numa altura em que se prevê uma vitória dos democratas nestas eleições (os democratas em 2006, ganharam a maioria no congresso), será também altura de fazer balanços. De facto, seria sensato não entrar no cliché da crítica gratuita à administração Bush. Esta presidência passou por um dos momentos mais negros da história americana, o 11 de Setembro. Embora tivesse embarcado em dois conflitos militares com consequências graves para os EUA e o sistema internacional, o resultado das intervenções no Afeganistão e no Iraque só poderá ser correctamente analisado, depois de ambos os países estabilizarem as suas instituições políticas e conflitos internos.
Randall Hoven faz um balanço da Presidência Bush:
Why are Republicans so depressed? President Bush's two-term presidency enters its last year in pretty good shape and with a lot better record than pundits would have us believe. The Democrats took Congress in 2006, but they appear to have blown their chance, with approval ratings at historical lows. The Republican presidential candidates are solid, especially compared to the Democrats. President Bush has built the foundation of what could be a Republican dynasty for another American Century. The greatest threat to that prospect has nothing to do with the Vast Left Wing Conspiracy. The Republicans have nothing to fear but a discouraged Republican base.
The Economic Track Record
Let me start not with the Bush presidency, but with the Clinton presidency. Bill Clinton inherited peace and prosperity on a platter, handed to him by Ronald Reagan and George H. W. Bush. On the foreign front, the Cold War with its threat of nuclear annihilation was recently over, with the victory going to the West led by the U.S. The fourth largest armed force at the time, the outlaw regime of Saddam Hussein, had just been defeated in short order by the U.S. coalition. All Clinton had to do was keep Saddam in his box. All the large fires had been put out, with just a few smoldering embers needing attendance here and there.
On the domestic front, the economy had been on a strong growth streak since the Reagan tax cuts. The savings and loan crisis caused a minor setback, with a short eight-month recession that ended in March 1991, almost two years before Clinton would sit in the Oval Office. By the time Clinton took office, the economy had been on a 10-year growth streak that averaged 3.3% annually and was in fact bouncing back from that minor recession, leading into 4% growth by 1994. The stock market followed a similar trajectory: exponential growth continuing from the beginning of Reagan's term.I give that background to contrast to the situation President Clinton left President George W. Bush. The Dow Jones Industrial Average reached its pre-Bush peak on January 14, 2000, more than a full year before Bush sat in the Oval Office. In 2000, before Bush even took office, the Dow declined over 6% and was continuing its downward trend. The federal budget through September 2001 was signed by President Clinton. The eight-month recession officially started in March 2001, just two months after President Bush was sworn in, and in the heart of the last fiscal year under a Clinton budget.
Clinton received a strong and growing economy from Bush I, and left an anemic and shrinking one for Bush II.
With the Cold War won and Saddam Hussein defeated, the world remained essentially at peace as Bill Clinton danced with Hillary and the Gores at his inauguration. If you ignore, as President Clinton did, the millions who were killed in the Congo, Sudan, Rwanda, North Korea and elsewhere around the world, as well as the terrorist attacks on the World Trade Center, at U.S. embassies and on the USS Cole, the next eight years were also relatively peaceful - if you also ignore Somalia and Yugoslavia.
In this second humanitarian mission to Somalia (not to be confused with the first one, under Bush I, previously completed successfully and without U.S. fatalities), 18 U.S. Special Ops forces were killed, with one being dragged through the streets of Mogadishu and shown on TV throughout the world. The subsequent pullout was cited by Osama bin Laden as proof that the U.S. would back down under pressure, and emboldened him to support al Qaeda attacks on the U.S. In fact, the plan for the big attack on U.S. soil was hatched around 1996 and in operation for five years prior to its final execution on September 11, 2001, or less than eight months after Bush took office.
So Bush II entered the White House in January 2001, with a stock market and economy on the decline and the jihadi movement on the ascendance (and keyboards with their "W" keys removed). Within just two months, the economy would be officially in recession. Within eight months the U.S. would suffer its greatest attack on U.S. soil ever.
That was how George W. Bush was welcomed to his office.
So how did he do after that?
His first budget took effect October 1, 2001.
The recession that started in March officially ended eight months later in November 2001, or one month after his first budget was in effect and just two months after the 911 attacks.
Real GDP grew by 3.9% from 2003 to 2004, and would continue annual growth greater than 3% since.
Unemployment peaked in 2003 at just 6%, below what it was in Clinton's first two years. Throughout 2006-7, unemployment remained below 5%, considered a full-employment level.
Gross federal debt now stands at about 65% of GDP, higher than it was in 2000, but about what it was from 1993-97.
The stock market started recovering about a year after 911, reaching its post-2000 low on October 9, 2002. It would later reach an all-time high. Today it is about 75% above its 2002 low, and still higher than it ever was before Bush became President.
In short, after absorbing the one-two punch of an inherited recession and the 911 attacks, the U.S. economy under President Bush was back on track shortly after and has been going strong ever since.
The War on Terror
On the foreign front, President Bush almost immediately eliminated al Qaeda's sanctuary in Afghanistan, driving the al Qaeda leadership into caves and bringing democracy to a country devastated by years of war, Soviet Communism and the ruthless Taliban.
The bigger threat was that terrorists would graduate from box-cutters to weapons of mass destruction. Countries that showed the highest likelihood of a nexus between WMD and terrorism, namely Pakistan, Iraq, and Libya, were immediately dealt with: Pakistan by diplomacy, Iraq by forcible regime change, and Libya by a combination of diplomacy and the example of Iraq.
Let's talk about Iraq for a moment. Yes, we failed to find huge stockpiles of ready-to-use modern WMD. But we did find WMD; in fact we found over 500 of them. The Duelfer Report admits "we cannot express a firm view on the possibility that WMD elements were relocated out of Iraq prior to the war."
"Moreover, many location associated with the previous WMD programs and sites under monitoring by the United Nations have been completely looted. In fact, the sites that fill the database of monitored locations are radically different postwar. Equipment and material in the majority of locations have been removed or ruined. Often there is nothing but a concrete slab at locations where once stood plants or laboratories."
These "looters" were not random Iraqi citizens looking for copper piping they could sell. They were, in all likelihood, Saddam loyalists executing their "Plan B": get rid of the evidence of WMD, move the top baathist command out of country and mount a decentralized insurgency.But no matter about finding WMD, the Duelfer report tells us that Saddam had the capability and every intention of reconstituting his WMD programs as soon as he could, which would have happened sooner rather than later with his Oil For Food bribery schemes.
There is also no doubt that Saddam had terrorist connections. The only questions were how strong were those connections to al Qaeda specifically, and to the 911 attacks even more specifically. That is a long subject, but suffice it to say that US Judge Harold Baer ruled that Saddam's regime was, in fact, partly responsible for the 911 attacks. Judge Baer was appointed by President Clinton. Expert testimony from Clinton's former CIA director James Woolsey supported the contention that "Iraq helped train al-Qaeda terrorists, and provided them with safe houses and forged documents."
As for the conduct of the war, Saddam's regime was removed in just a few months. He was captured, tried by the new Iraqi government, and executed. His psychopathic sons and heirs were killed in an intense gun battle. Other countries like Israel and Saudi Arabia were not drawn into the war. Democratic elections in Iraq were held on three separate occasions, resulting in a coalition all-Iraqi government that drafted its own constitution and continues to function and be accepted more and more by Iraqis.
By our military adapting to insurgent tactics, it now appears that foreign influences by Iran and al Qaeda are being neutered, al Qaeda in Iraq is being defeated and the former Sunni and Shia insurgents are slowing coming into the fold, avoiding all out civil war. Both US Coalition and Iraqi casualty counts are down and oil production and infrastructure repair are up and on the mend.
It has taken almost five years and 3,190 U.S. combat fatalities to date to accomplish that. God bless those heroes. I hate to treat any death as a statistic, but the fatality count has been an ongoing subject in the media (at least before the surge, when the rate started declining). Here is a list of individual battles in World War II in which more than 3,190 servicemen were killed in action, limited to the Pacific theater and to the US Navy and Marines.
Invasion of Marianas
Return to the Philippines
Iwo Jima
Okinawa
Unspecified Pacific or Asiatic area.
I'm not sure how important the Marianas were to the defeat of Nazi Germany and Imperial Japan, but I think the removal of Saddam's regime and its replacement with a reasonably democratic government not hostile to the U.S. was pretty important to peace in this world and to U.S. security in particular. I do not view the deaths of our servicemen in Iraq as in vain. I thank God that there are still men and women willing to fight for our country, especially under such thankless conditions.
In the broad scheme of things, President Bush chose a moderate course against the radical jihadi movement, a movement that could potentially spiral out of control across dozens of countries with millions of Muslims ready to behead infidels, release a few WMD and install the new caliphate.
Bush is not trying to bomb anyone back to the stone age; he is trying to bring some semblance of democracy and self-government to the Middle East and Asia. He is not indiscriminate. He used measured force in Afghanistan and Iraq, but firm diplomacy in Pakistan, Libya, North Korea and elsewhere. His actions were not unilateral, "cowboy" or against international opinion. He formed a coalition of over 45 countries, including the United Kingdom and Australia, to remove Saddam's regime.
Regarding that international opinion, major roadblocks to getting UN approval for using force in Iraq came from France and Germany. Since then, those countries and Canada have elected pro-US leaders, while the original coalition remains largely intact. President Bush, counter to the picture painted by the media, has strengthened our standing in the international community.
Political Battles
With the war on terror, President Bush has handled a truly existential, but still simmering, crisis. In the meantime, he has also managed the day to day affairs of government. In the important area of Supreme Court appointments, Bush gave us John Roberts and Sam Alito. Our last two Democrat-appointed justices were Breyer and Ginsberg. What more needs saying?
With the Katrina crisis, the U.S. government carried out the most successful rescue and evacuation operation in history. While the media concentrated on bureaucratic snafus at FEMA, the military and Coast Guard were busy hoisting people off the roofs of their flooded homes to safety -- by the thousands. When a tsunami struck on the other side of the world killing hundreds of thousands, the US military was there first, and with the most aid. All this, by the way, while conducting combat operations in Afghanistan and Iraq.
All this was done under unrelenting pressure from Democrats, the media and international busy-bodies.
If a US Marine touched a Koran with an ungloved hand, the critics shrieked "torture", even if it would cause rioting and death in Muslim countries.
If a soldier shot at a house from which his unit was receiving fire, he might be court-martialed. And if he wasn't court-martialed, someone in his chain of command might be, for not court-martialing him.
Any news of unambiguously good economic data included the phrase "recession" in the headline.
Every night David Letterman's show features "Great Moments in Presidential Speeches" which tries to make Bush look stupid. (By the way, Bush has an IQ of about 128, which puts him smarter than about 95% of the population and in the league of Lincoln, Rousseau and Thackeray . He also has a degree from Yale and an MBA from Harvard.)
The mainstream media have lied about Bush, made up anti-Bush stories, misquoted him, and admitted anti-Bush bias.
While it is true that Republicans controlled both houses of Congress for four years of Bush's Presidency, there was a weak link. That weak link was the Senate. With all Democratic Senators marching in loyal party lockstep, the Democrats had two fairly easy ways to defeat any Republican proposal or appointment. First, all they needed was a very few Republican Senate votes. Chaffee, Snow, Collins, Specter or others would jump ship (just not as far a jump as Jeffords) on multiple occasions. Secondly, by abusing Senate rules of the filibuster, they could block almost anything by making sure no more than a handful of Democratic Senators weakened on a cloture vote.
President Bush's main fault was also a virtue. He concentrated on his job rather than his image. You rarely heard someone from the White House say the things I said above. With President Clinton there was a public relations war room ready to pounce on any little criticism. With President Bush, any war room was used to command an actual war.
Many conservatives and Republicans currently gripe about President Bush. OK, he cut taxes, strengthened defense, defeated the Taliban, removed Saddam Hussein's regime, and appointed Roberts and Alito to the Supreme Court. But he increased spending.
Yep, spending increased - all the way to about 20% of GDP, below what it was from 1975 through 1996. As for the deficit, it stands at about 1.8% of GDP, again below where it was through most of those same years, and a level considered quite manageable. If it turned into a surplus again, we'd be worrying about what to do with our temporary Social Security surplus.
President Bush was handed a terrible situation. He got us through the crises. The US now has a strong and resilient economy, al Qaeda is contained, Afghanistan and Iraq are roughly democratic and on the mend, our European and North American alliances are as strong as ever.
The Race Ahead
But enough about Bush; he'll be gone in a year anyway. Which brings us back to the elections of 2008. Politically, Republican wins theoretically are possible in either house of Congress, in the states, and the office of President. The US at the beginning of the 21st century is still the leader of the free world. One of only two parties will build on that -- or blow it, and they are about evenly matched politically right now. Although the Democratic Congress has an historically low approval rating right now, almost any erosion of the Republican base would throw the victory, and possibly much of the 21st century, to the Democrats.
Let's look briefly at the presidential candidates.
On the Democratic side, the top three are, or were, Senators -- and not very experienced ones at that. The top finisher in Iowa is still in his first term. The second finisher served all of one term. The third place finisher is in the middle of her second term. That's it as far as elective national politics is concerned: a grand total of just over three terms in the Senate, combined, for the top three Iowa finishers.
To get to any executive experience, you have to scroll down the list to Bill Richardson, current governor of New Mexico (population 2 million), and to Dennis Kucinich, who was the mayor of Cleveland from 1977 to 1979 (current population under half a million). Neither of these candidates has a ghost's chance of being elected President.
At the top of the Republican field are the Governor of Arkansas (population 2.8 million), the former governor of Massachusetts (population 6.4 million), and former mayor of New York City (population 8.2 million). John McCain, by himself, has more Senate experience that the top three Democrats combined - and he was a US Representative before that. Fred Thompson served longer in the Senate than any of the top three Democrats.
So much for experience, how about the issues? Don't bother. Despite all their plans and policies and campaign issue papers, the Democrat would help shepherd a Democratic agenda and a Republican would help shepherd a Republican one. And either one would be inhibited by Congress, the filibuster, and the courts, all roughly split down the middle for now.
Perhaps the real issue is about character. I propose the following thought experiment. Imagine your son is a US Marine. Imagine his outfit showing colors for the Commander In Chief just prior to its deployment to a jihadi viper pit overseas. Your son must salute that Commander In Chief. Here are the feasible choices of who your son could be saluting a year from now:
Hillary Clinton
Barack Obama
John Edwards
Mike Huckabee
Mitt Romney
John McCain
Rudy Giuliani
Fred Thompson
Just how important is a deficit of 1.8% of GDP as your son's finger tip reaches the brim of his cover?
by randall hoven