sexta-feira, fevereiro 29, 2008
quarta-feira, fevereiro 27, 2008
Album de fotos de Obama!
O poder da imagem nas campanhas políticas é reconhecido, quer pelos apoiantes dos Clinton que terão posto a foto da polémica a circular na net a partir de um blogue chamado Drudge Report, quer pelo próprio Obama que prontamente respondeu: «Everybody knows that whether it's me or Senator Clinton or Bill Clinton that when you travel to other countries they ask you to try on traditional garb that you have been given as a gift," "The notion that the Clinton campaign would be trying to circulate this as a negative on the same day that Senator Clinton was giving a speech about how we repair our relationships around the world is sad"». Talvez sejam os Republicanos que ganhem com este fait-divers dos democratas,
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
Rússia em tempo de mudança?
Em 2008, vamos assistir a duas eleições presidenciais de extrema importância para as Relações Internacionais. Nos EUA, vamos assistir a um combate Obama/ Clinton contra Mccain, enquanto que na Rússia sabemos antecipadamente quem será o eleito, Dmitry Medvevdev, denunciando assim o défice democrático que existe nesse país. Com a excelência do Financial Times, aqui estão 3 visões sobre o que é a Russia de Putin hoje, sobre o perfil de Medvedev e uma opinião sobre o futuro da Rússia.
terça-feira, fevereiro 19, 2008
segunda-feira, fevereiro 18, 2008
Kosovo
Though the issue of Kosovo is not attracting too much public comment in Asia, it is a worry for those who ponder the implications for countries struggling with separatist minorities of their own.
They note that while the original break-up of Yugoslavia resulted from internal forces, the independence of Kosovo was made possible because the United States and the European Union supported this dismemberment of Serbia. Whether this is the result of idealism or is regarded as punishment for Serbia's actions during the Milosevic era does not matter from the point of view of those not directly involved.
Indonesia and Sri Lanka have said that they will not recognize Kosovo's independence. China and Vietnam insist that any solution must not compromise the territorial integrity of Serbia. Most other Asian official reaction is similarly likely to be negative.
There are two issues here from an Asian perspective. The first is how far the principle of self-determination should be taken. Kosovo is a landlocked state of 2 million people, 10 percent of whom are Serbs strongly opposed to its independence.
It may be that the nature of the European Union can allow many mini-states to exist within a broader political entity, and that Kosovo is as viable as Luxembourg. Just possibly, the EU can be successor to the former Ottoman and Hapsburg empires, embracing all states of the Balkans, big and small.
Possibly. But none of that is much consolation to other regions of the world which do not possess equivalents to the EU. Since 1945, if not earlier, they have mostly lived with two concepts: First, the nation state as accepted by their peers at the United Nations; second, borders defined by their histories as parts of Western empires.
Thus far there have been remarkably few post-colonial formal splits. The major one was the creation of Bangladesh out of an untenable Pakistan divided by a thousand miles and an equally large cultural gap. Singapore's separation from Malaysia was peaceful. Eritrea's from Ethiopia was not.
But African and Asian nations still worry deeply about national integrity. The end of formal Western empires (most recently the Russian one) is still far too close for successor nations to be confident that their borders will survive. So they are particularly sensitive when they find the West instinctively supporting separatist movements, even if only verbally.
Whether the issue is Darfur, West Papua, Nagaland or the Shan states, the old colonial powers are often seen on the side of difficult minorities opposed to the central governments the powers themselves created.
Nor does it appear, at least from a distance, that an independent Kosovo offers even a sensible solution to the problem of linguistic nations divided from their national state. Logic would surely be the partition of Kosovo between Albania and Serbia, rather than the creation of another mini-state with another disgruntled minority.
Many in the rest of the world do not even credit the West with good intentions, noting that some influential voices in Western capitals would be happy to see Iraq divided into three states, Shiite, Sunni and Kurd.
Even if they appreciate that the European Union and the United States are trying to solve problems rather than introduce new divide-and-rule stratagems, they worry.
Take Sri Lanka. Kosovo logic suggests that the Tamils in the north deserve a separate state, an eventuality that would have huge implications for an India which can only exist if its major constituent parts - be they Tamil, Sikh or Bengali - accept an overriding identity and the benefits of diversity and size.
None of this is to argue that minority rights do not matter - that China can suppress Tibet and (Turkic) Xinjiang, that Russia can brutalize Chechnya, thatThailand can submit its Malay/Muslim minority to alien laws and language, and so on.
But for most of Africa and Asia the issue is sustaining states capable of delivering administration and a stable basis for development. As Kenya shows, even in states without overt separatist problems and with some success in economic development, the over-riding problem remains integrating diverse peoples into states.
Kosovo's independence may be the last act in the Balkanization of former empires. But it also looks like a victory for tribalism and creates a principle which can only exacerbate problems in other countries. In place of acceptance of minority autonomy within a single state structure there will be fights to the bitter end between centralism and separatism.
domingo, fevereiro 10, 2008
Dalai Lama Goes to Washington...
Aqui podemos ver de forma priviígiada o que pensam as duas partes, assim como ouvir do próprio Dalai Lama o que ele pensa ser mais correcto para os assuntos internos da China. As motivações que conduzem a China a evitar este "monge" são" preocupações de interesse nacional, ou seja, de evitar que exista a independência do Tibete.
Deixar o Dalai Lama voltar é começar a incutir que este possa despoletar no Tibete uma insurgência. Podemos aludir se é correcto deixar que este volte só porque foi expulso, sim é! Desde que a Itália volte a ser uma monarquia, pois, também caiu sem a vantade expressa numa eleição, temos também a Alemanha,Austria,França e Portugal. Também podemos pedir a Estado português que devolva as peças que estam expostas no Museu Nacional de Arte Antiga aos descendentes dos Távoras, visto que estes foram acusados injustamente. Já a França tem de devolver toda a arte que saqueou aquando das invasões napoleonicas...
Isto num sentido moral, tem lógica de um uma perspectiva racional e práctica não faz sentido. Usar o passado como fonte de direito tem razão de ser quando este mesmo direito não é afectado pele lei de carácter de excepção.Corremos o risco de ver causasserem defendidas, com o mesmo valor, só pela base histórica. As Nações Unidas não podem falar da China como se fosse um monstro dos direitos humanos, pois, a sua acção no Ruanda ou Darfur deixa no ar que os direitos humanos são como um chapéu, só se abre quando chove
La llama que llama - Dalai Lama
Apenas um anuncio a uma companhia telefonica a jeito de piada para desanuviar um pouco. Espero que gostem!
A Verdade Escondida
Mao Zedong himself, when he passed through the border regions of Tibet during the Long March and was given food and shelter by local Tibetans, remarked, "This is our only foreign debt, and some day we must pay the Mantzu (sic) and the Tibetans for the provisions we were obliged to take from them." [Red Star over China, Edgar Snow, New York, 1961, p.214. Emphasis added].
Este firme perturbador feito por uma reputada agência mundial, e ciêntifica revela uma história sombria qual não devemos viver na ilusão de que nada foi assim...
Dalai Lama II
No sentido de tentar esclarecer algumas dúvidas suscitadas aqui no blog sobre as ideias e príncipios que o Dalai Lama defende, não há melhor que ouvir o próprio a falar. No âmbito das Relações Internacionais penso que é um tema de grande relevância, porque envolve o interesse nacional de grandes potências, o respeito pelos direitos humanos, a violação do Direito Internacional, a acção das OIG's e das ONG's a este respeito, a interdependência entre os Estados, etc.
sábado, fevereiro 09, 2008
Dalai Lama
Quando a situação se tornou insustentável, pediu-se ao Dalai Lama que saísse do país para continuar no exílio a luta pela libertação. Sua Santidade seguiu para a Índia, que lhe concedeu asilo político, acompanhado de outros oitenta mil refugiados tibetanos. Hoje há mais de 120.000 tibetanos vivendo como refugiados na Índia, Nepal, Butão e no Ocidente. Desde 1960, Sua Santidade reside em Dharamsala, uma pequena cidade no norte da Índia, apropriadamente conhecida como "Pequena Lhasa", por sediar a sede do governo tibetano no exílio.
Em 1991, encontrou-se com o Presidente dos Estados Unidos da América, George Bush, Neill Kinnock, o lider britânico de opsição, os ministros das Relações Exteriores da França e da Suíça, o Chanceler e Presidente da Áustria, e vários outros membros de governo estrangeiros. Em reuniões com líderes políticos, religiosos, culturais e comerciais, como também em grandes platéias em universidades, igrejas ou centros comunitários, falou de sua crença na união da família humana e da necessidade do desenvolvimento de um senso de responsabilidade universal.
sexta-feira, fevereiro 08, 2008
Dalai Lama,patrono dos direitos humanos ou alvo de instrumentalização?
Esta personagem histórica vem ao longo de séculos na sociedade Tibetana usufruindo de um papel crucial. Sendo que o seu poder até 1959 era política e temporal. Hoje, a China cresce e o Dalai Lama é somente um peão das grandes potências para que possam atrasar o Soft Power chinês. Não que este seja um ideal para o mundo ocidental, mas que sirva de inspiração para a Ásia. A tendência do autoritarismo capitalista tem vindo a crescer no século XXI e, é encarada como uma forma de governo para as sociedades civis menos instruídas. Neste panorama, o exilado político Dalai Lama é uma figura que cada vez menos diz ao mundo. Não nãos podemos esquecer da condecoração que o congresso dos EUA atribuíram ao Dalai Lama, a maior que este pode atribuir. Porém, o que tem feito este homem neste mundo? Tem sido uma resistência ao poder chinês e uma voz dos Direitos Humanos, mas estes são chamados quando convém e esquecidos na hora da guerra. Prova disso é a conduta dos EUA, que não são nem de perto nem de longe piores do que a china, mas se a frase quem salva uma vida salva o mundo é certa então o quem mata uma vida mata o mundo, também o é? Aqui podemos aludir que não interessam os números mas o esforço de gotas que de lançam para o oceano, e este não tem mestres.
A instrumentalização da figura do Dalai Lama é uma forma de usar um oportunista político que usa os Direitos Humanos e a imprensa internacional em seu proveito tendo em vista recuperar o seu território. No fundo o Dalai Lama é como um rei no exílio ao qual não foi dado a possibilidade de se constituir em principado. Já para a China ter o Dalai Lama no é poder inaceitável, porque sendo o Tibete adjacente à Índia para a China tal território é vital. Também este problema do Tibete não se coloca porque se em 1971 a China substituiu Taiwan no Conselho de Segurança, então a ONU aceitou a situação que agora não deve ser alvo de críticas.
Na forma como o Dalai Lama aparece não dá a entender que este faz marketing político contra a China, mas na forma como os Estados que o acolhem. Em Portugal seja o PS ou o PSD o Dalai Lama não tem direito a honras de Estado, por não ser um chefe de Estado. Pode-se falar do Papa, a questão é que este é muito mais enraizado na cultura ocidental do que o Dalai Lama e mesmo no mundo e não tem questões pendentes de ambição pelo poder e compadrio com correntes que visam atacar Estados soberanos que se entende como um objectivo não oficial do Dalai Lama de minar o governo chinês assim como a sua autoridade. Outras personalidades do mundo e mesmo dos EUA fizeram mais do que o Dalai Lama e nem por isso foram agraciados com títulos o que leva a colocar a questão: virtude ou instrumentalização? A resposta é complexa e as opiniões divergem, nem é objectivo deste texto fazer apologia a qualquer das correntes mas abordar uma temática que parece afastada do público internacional.
Nesta teia de coincidências o Dalai Lama está exilado no maior inimigo da região para a China, a Índia, o que representa apenas mais uma grande coincidência no fim de contas. A princesa Diana criou a obra que inspirou muitos e deu frutos neste mundo marcado pela injustiça, mas o Dalai Lama nas suas visitas de “Estado” sem Estado parece querer chegar ao estado de homem com mais poder e não os ideais em si que defende. A mensagem dos EUA foi simples, nós ainda mandamos. Era simples e a China percebeu. Com mas de 100 títulos honoris causa lá vai o Dalai Lama tentando em vão fazer parte de uma oposição silenciosa, porque no dia em que Sua Santidade criticar abertamente a China, os Estados vão-se retrair ainda mais e Sua Santidade sabe bem isso assim como a sua cáfila.
Mccain, o candidato republicano.
Americans have lost faith and trust in their government - Americans have lost trust that their government and its elected officials will serve the Nation's interest and not their own. Special interests have too much influence in Washington. Americans want a courageous leader who will stand up to the trial lawyers and labor bosses and other special interests, govern by principle rather than political expedience, keep their promises, and solve problems instead of leaving them for our children. Restoring Americans' confidence in their government is what's at stake in this election.
sábado, fevereiro 02, 2008
O Rei Morreu Viva ao Rei!
D. Carlos foi um Rei querido pelo povo morto por uma conspiração da carbonária para chegar ao poder. Pouco tempo antes da morte de El-Rei D. Carlos tinha tido lugar uma revolta com o fim de fazer cair a monarquia, noventa e três conspiradores foram presos. Essa tendência sabia que tinha de liquidar o Rei porque só assim tinha possibilidade de regressar à vida política. Esta conspiração não visa alterar Portugal para melhor, seja lá o que isso for, mas fazer chegar ao poder uma cáfila obscura que nos seus enredos cogitou diabolizar a monarquia assim como a figura do Rei.
Foi com a república que Portugal perdeu a liberdade, a nobreza e a igreja foram perseguidas e foi criada uma polícia de Estado que era conhecida como a formiga branca. Tal nome devesse ao facto dessa formiga entrar ninar tudo por onde entra. Se D. Carlos fosse um feroz opositor da liberdade os republicanos não faziam comícios à porta aberta nem falavam abertamente de matar o rei. Não nos devemos esquecer que Portugal foi o primeiro país da Europa a abolir a pena de morte, por isso usou-se o assassinato para compensação de alguns nichos. A morte do Rei não alterou nada para melhor em Portugal e acabou com a possibilidade de neste país o poder estar assente no parlamento, um parlamentarismo! Aquando da I Grande Guerra Portugal não se ficou de fora, pois, como nenhuma das monarquias da Europa, que eram muitas, não reconheciam o regime como valido visto não ter sido submetido a uma consulta popular, a única maneira de encontrar prestígio foi fazer Portugal entrar na guerra. Tanto era o frio lá por terras da Germânia e tão mal foram preparados os soldados portugueses que se fez uma colecta para comprar plicas para que se pudessem aquecer. A plica é geralmente usada pelos pastores alentejanos sendo que faz parte da cultura regional do país.
O Rei não era um homem conservador mas cosmopolita. Despertava invejas devido à sua erudição e “espírito homem livre”. Porém D. Carlos não era um pedreiro mas um Rei, e como tal queria reinar e governar. Preocupava-se de tal forma com o país que não se coibia de fazer ver aos partidos que se não se entendessem a bem da nação dissolvia o parlamento e agendava novas eleições. Isto num país onde a critica era e é mal recebida não dava resultado. E foi por isso que se entendeu matar o Rei, matar um homem, para que Portugal pudesse ser melhor, pudesse ser grande. Não obstante o regime que defendemos ou o regime que defendem por nós volvido noventa e oito anos da implantação da república o que mudou em Portugal? Continuamos a acharmos grandes, mas a Eslovénia é maior, almejamos ser respeitados mas para tal temos de ter uma política de cocktail. Se isto é ser grande se é para isto que houve uma mudança de regime por meios violentos, de tal modo que a carbonária pagou a membros do povo para ir ao funeral dos regicidas em vez de ir ao do Rei, para mostrar o quanto dele não gostavam. Então realmente tudo em Portugal, cabe a cada um ajuizar se foi para melhor ou pior ou neutro.