As últimas semanas, em França, têm sido profícuas em manifestações anti-CPE (Contracto Primeiro Emprego). As últimas semanas, também em França, têm demonstrado o quão inábil tem sido o governo francês na gestão destas contestações. O CPE, que na verdade surge para distinguir os bons dos maus jovens empregados, vai obrigar a que desde início se comece a “dar o litro” por aquele lugar que tanto se ambicionou. Agora está tudo nas mãos dos jovens. A sua manutenção num emprego depende da sua eficiência e bom desempenho. Os bons, faça-se justiça, estarão assim seguros.
Mas, outra questão se coloca. Na realidade para se ser um mau funcionário basta apenas que não se esteja satisfeito com o tipo de serviço. Deste modo, e tendo em conta a enorme mobilidade que a Europa nos permite, será que faz sentido que na primeira fase das nossas vidas tenhamos que nos vincular a algo que não gostamos, só porque o ordenado compensa? Estes primeiros dois anos serão expressão daquilo que os recém empregados estiverem disponíveis a lutar, isto se se adaptarem ao serviço.
terça-feira, abril 04, 2006
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