Os líderes europeus decidiram adiar até 2008 as decisões sobre a constituição e não adoptar formalmente a capacidade de absorção da UE, como critério para futuras adesões.
A expansão da UE foi um dos temas que levou holandeses e franceses a votar contra o projecto.
O chanceler austríaco Wolfgang Schussel sublinhou que a capacidade de absorção da Europa já estava implícita, por exemplo,durante as conversações para a candidatura turca e afirmou que, "aquilo que importa hoje, é que a Comissão vai agora definir pela primeira vez em que é que consiste essa capacidade de absorção? o que, na minha opinião, vai ser útil a uma opinião pública por vezes céptica. Isso não se fará rapidamente, sem ter em consideração as consequências de um futuro alargamento, mas far-se-á para que o alargamento seja de uma maneira geral melhor preparado".
Assim, os critérios formais de adesão mantêm-se os mesmos estabelecidos em Copenhaga em 1993.
No final do encontro, o presidente da Comissão Europeia Durão Barroso mostrou-se optimista ao declarar: "nós subimos um degrau, de um período de reflexão estamos a chegar a um período de compromisso activo para atingir um acordo institucional e também de conquista política".
Agora resta a expectativa quanto às propostas alemãs quando Berlim presidir à União Europeia na primeira metade de 2007.
Mas também a esperança que as próximas eleições francesas e holandesas em Maio do mesmo ano possam instalar uma atmosfera política mais favorável ao Tratado Constitucional Europeu.
in euronews.net
Blogue do C.E.P.R.I.-Centro de Estudos Políticos e de Relações Internacionais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Lusíada de Lisboa. Neste espaço discute-se principalmente política nacional e internacional, mas também assuntos do dia a dia.
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