terça-feira, julho 01, 2008
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Blogue do C.E.P.R.I.-Centro de Estudos Políticos e de Relações Internacionais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Lusíada de Lisboa. Neste espaço discute-se principalmente política nacional e internacional, mas também assuntos do dia a dia.
2 comentários:
O discurso de neo-colonialismo já começa a ficar gasto. Porém Mugabe ficará no poder, não se espera uma actuação da União Africana. Com que base uma vez que tantos outros países têm ditatores á imensos anos a fio. Por parte da Comunidade Internacional também não vejo uma possivel concertação visto que isso iria deteriorar as relações com Africa...Tadavia e para que não me julguem um cínico não posso deixar de comentar que quando Mugabe diz que se baseia nos mesmos pricípios que Brown para ser Primeiro Ministro do Zimbabwe, parece diga-se algo estranho, é o mesmo que estar então a dizer que ele ( Mugabe) é um colonizador e nesse principio assenta o seu poder?...Ou que é u democrata? Não percebi o que queria Mugabe frisar.
Quanto a uma coligação com a oposição, penso que é pouco provável num futuro próximo ou que venha mesmo a acontecer.
Parar o fornecimento de armas ao Zimbabwe até pode acontecer, duvido,o mais cert é a China vetar no Concelho de Segurança.
haverá mudança mas será interna e o que se seguir a Mugabe pode ser um proceso democrático ou mais um banho de sangue dos quais Africa é fértil.
Em 1999 a União Africana (UA) abraçou a promoção dos supostos ideais democráticos. No entanto, tem se revelado obviamente ineficaz neste sentido, até porque grande parte dos líderes africanos não respeitam os ideais democráticos. Neste sentido a UA produz resoluções como a de ontem, em que a solução apresentada para o problema do Zimbabwe, é formar um governo de coligação nacional. Ora esta proposta não é realista e sabemos à partida que não vai ser aplicada.
Conclusão, na UA está-se a preservar a soberania dos Estados e a não-ingerência nos assuntos internos em oposição pelo respeito dos direitos humanos e dos ideais das democracias liberais.
Estas duas tendências vão se aprofundar-se no sistema internacional e como Bush disse: "either your with me, either your against me".
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