quarta-feira, abril 23, 2008

It will survive?





Se o início da tentativa da globalização do Cristianismo, do Islamismo e de outras religiões começou há vários séculos, o final do século XX trouxe nos a tentativa da globalização da ciência, do liberalismo económico, dos valores democráticos (incluindo a separação entre a igreja e o Estado), etc.

Observando os dados do gráfico, concluimos que cerca de 14% (não-religiosos e ateus) da população mundial não tem religião. Este facto significa que apesar de na maior parte dos países a religião esteja separada do poder político (excepto nalguns casos do mundo muçulmano), a verdade é que continua a ser uma grande influência na esfera individual de cada um. Ou seja, continua a exercer um poder directo e indirecto, na sociedade, na política, na economia, etc.


Daí e também pelos valores éticos e morais que cada religião professa, se compreende a "luta" pela conversão, neste combate a Igreja Católica tem vindo a perder fieis, comparando com o Islão que apesar dos mediáticos efeitos do terrorismo islâmico, tem aumentado o número de fieis no mundo.


Grande parte dos problemas políticos têm como base diferenças culturais e ideológicas, em que a religião está presente no background. Só compreendendo este papel fulcral da religião se poderá também resolver muitos dos problemas que destabilizam a paz e segurança internacionais. Se os líderes políticos não compreenderem este facto, poderão tomar decisões não racionais que afectarão o país e a comunidade internacional e se os líderes religiosos não compreenderem a força da sua mensagem só estarão a condenar a existência da fé que professam.


Por enquanto a fé e a ética religiosa sobreviveu ao laicismo, à globalização da ciência e do liberalismo económico, à sua própria inadaptação ocasional aos tempos actuais e aos actos de violência que por vezes é a causa. No entanto não podemos desvalorizar o seu importante papel no mundo.


1 comentário:

mAmAdA_mAn disse...

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