quarta-feira, janeiro 10, 2007

Conferência/Debate sobre o Aborto

O Centro de Estudos Políticos e de Relações Internacionais da Universidade Lusíada de Lisboa tem a honra de convidar todos os interessados para o debate intitulado:

"O referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez em debate"

O evento terá lugar na Universidade Lusíada de Lisboa no próximo dia 11 Janeiro 2007 no auditório 2 [10H00 - 13H00].

Mais informações no site do evento: http://www.lis.ulusiada.pt/cartazes/cartaz_aborto.jpg

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Prof. Marques de Almeida sobre o Iraque.

Ainda o Iraque

Washington nunca ”quis” ”impor” nenhuma ”democracia” no Iraque. O que a Administração Bush quis, desde 2002, foi derrubar o regime de Saddam.
A execução de Saddam Hussein e a redefinição da estratégia norte americana trouxeram o Iraque, mais uma vez, para o centro dos nossos debates. No caso da primeira, as imagens colocam o governo iraquiano ao nível das milícias, o que é naturalmente muito grave. No segundo caso, aguarda-se o discurso do Presidente Bush, onde apresentará uma nova política para o Iraque. No entanto, independentemente do conteúdo, será muito difícil o Presidente norte americano sair da Casa Branca, em 2008, com um sucesso: a estabilização do Iraque antes do final do segundo mandato. Vale a pena, em particular, discutir o que é evidente para todos, incluindo as melhores cabeças. Os Estados Unidos queriam impor a democracia no Iraque e fracassaram. O que quer dizer o ”queriam”, o ”impor”, a ”democracia”? E quais serão as consequências do fracasso?
Antes de mais, Washington nunca ”quis” ”impor” nenhuma ”democracia” no Iraque. O que a Administração republicana sempre quis, desde 2002, foi derrubar o regime de Saddam, e o mais depressa possível. Quando percebeu que não o conseguia por meios pacíficos e com a ajuda de todos os membros do Conselho de Segurança, recorreu à guerra juntamente com o outro membro que aceitou essa estratégia, o Reino Unido. Foi aqui que surgiu o argumento da democracia. Agora é um erro tremendo julgar que a ”imposição da democracia” se transformou, subitamente, numa cruzada política inspirada nos argumentos dos neo-conservadores, à qual Bush se converteu. Nenhum Presidente dos Estados Unidos faz uma guerra sem dizer aos norte-americanos que o uso da força militar vai beneficiar a promoção dos valores democráticos. Nem sequer é necessário recuar muito na história. Vejam com atenção as declarações de Bill Clinton sempre que os Estados Unidos participaram em conflitos militares durante as suas duas presidências. Neste sentido, Bush foi inteiramente fiel à tradição americana e não se afastou um milímetro do seu antecessor. E se recuarmos um pouco mais no tempo, umas quantas décadas ou mesmo um ou dois séculos, descobrimos os mesmos argumentos na Europa, com a ”civilização” a substituir a ”democracia”. Na história do Ocidente, as guerras têm sido justificadas em nome da segurança ou dos valores, e nunca em nome dos interesses nacionais, por mais importantes que estes sejam. Washington continua a ser uma capital ocidental no sentido histórico do termo.
Depois, tendo em conta a radicalização dos debates sobre a guerra, a maioria dos que a defenderam evocaram o argumento da democracia para legitimar a sua posição. O que é mais do que natural, já que a política não é feita por anjos e santos (mais uma conquista ocidental). Além disso, qualquer reforma política no Iraque exigia o derrube de Saddam. Todavia, os mais sensatos sempre souberam que não seria possível simplesmente construir uma ”democracia ocidental” no Iraque. Mas entre esta e o regime de Saddam há muitas formas intermédias superiores à tirania que existia. Por exemplo, um regime que não se apoiasse na violência sistemática, moderado na sua política externa e que respeitasse o pluralismo étnico e religiosos do país. Foi este projecto (e não a ”democracia” em abstracto) que fracassou, até hoje, no Iraque. Mas a verdade é que Washington não se esforçou muito para ”impor” esse sistema político. A maior demonstração foi o facto de o número de tropas nunca ter ultrapassado os duzentos mil.
Ninguém na Administração de Bush quis alguma vez ”impor” algum regime político no Iraque. Pelo contrário, procuraram transferir o mais rapidamente possível o poder para os iraquianos e reduzir o número de tropas até ao mínimo, apenas para ajudar a manter alguma segurança e não serem acusados de abandonar o Iraque.
Os Estados Unidos nunca tentaram ”impor” a democracia por duas razões muito simples, uma sensata e a outra idealista. Por um lado, sabem muito bem que a democracia não se impõe. Pode derrubar-se uma ditadura, e isso fizeram, mas depois a construção de uma ”democracia” (no sentido mais lato do termo) compete às forças políticas locais. Mesmo no Japão e na Alemanha, após 1945, os maiores casos de ”promoção de democracia”, foi isso que aconteceu. Por exemplo, sem ”democracia-cristã” e sem ”social-democracia”, por mais tropas americanas que estivessem na Alemanha, não teria havido democracia alemã. Por outro lado, as principais figuras da Administração americana, a começar pelo Presidente Bush, acreditaram que após o derrube de Saddam, os iraquianos na generalidade desejariam construir um regime democrático. Foi aqui que se enganaram e o engano foi profundo. Mas enganaram-se devido a boas razões: acham que, no essencial, não há diferenças entre europeus e árabes ou entre cristãos e muçulmanos.
O fracasso do Iraque vai levar, depressa, à seguinte conclusão. Em grande parte do mundo não-ocidental não vale a pena colocar a vida dos nossos soldados em risco em nome de reformas e do progresso político. Por outras palavras, muitos irão aceitar que a opção é entre um ”Saddam qualquer” ou a guerra civil. Podemos tirar duas conclusões. Em primeiro lugar, o princípio da universalidade da democracia será questionado, o que irá afectar os pressupostos das políticas externas ocidentais, desde as intervenções militares, até às políticas de aliança e passando pelas políticas de cooperação e ajuda ao desenvolvimento. Em segundo lugar, o facto dos argumentos mais conservadores de todos terem tido razão (após Saddam será a guerra civil) deixa uma forte indicação de como será o futuro. Os ”neo-conservadores” perderam, mas quem ganhou foram os ”velhos conservadores” (e alguns são mesmo muito velhos). O que me espanta foi a rapidez com que muitos ”progressistas” se juntaram a estes.
João Marques de Almeida, Doutorado em Relações Internacionais

sábado, dezembro 30, 2006

Quebrar a rotina!


Não queria quebrar a rotina, monótona e aborrecida, que se tornou este blog do CEPRI. De acesas discussões entre académicos embirrantes (nos quais me incluo) e projectos de artigos de opinião sobre os mais relevantes e irrelevantes assuntos internacionais, este blog passou a ser um mero "placard de cortiça", que anuncia algumas actividades relacionadas com a nossa àrea de estudo.
Apelo a todos os outros 10 académicos que constam na lista dos "contributors" e outros alunos que se queiram juntar, mostrem que existe vida nos nossos cursos e interesse na discussão e estudo das Relações Internacionais.
Deixo aqui para nos motivar, uma fotografia de David Cameron , um Tory que não fica parado, faz oposição ao governo trabalhista e até vai aos locais mais longínquos e distantes, para investigar os assuntos que defende. Neste caso da foto, o local é o ártico e o assunto é o aquecimento global e os problemas ambientais.
Aqui em Portugal, temos uma oposição e um blog monótono e inactivo. Reflexo do que é a sociedade cívil portuguesa, sendo simultaneamente a previsão de um futuro díficil para os portugueses.
Feliz 2007!

quinta-feira, novembro 30, 2006

PortugalMUN 2006


O Centro Interdisciplinar de Pesquisa em Relações Internacionais de Coimbra (CIPRIC) informa que, entre os dias 18 e 21 de Dezembro do presente ano, vai organizar na mais antiga Universidade do país a edição 2006 da Conferência Portugal Model United Nations (MUN).
Todas as informações disponíveis sobre este evento podem ser encontradas aqui.
A nossa Universidade tem sido a melhor classificada das últimas duas edições e o CEPRI espera que este seja outro ano memorável, por isso convida todos os seus membros e outros alunos da Lusíada a participarem!

segunda-feira, novembro 27, 2006

A Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e o Instituto Português de Relações Internacionais-UNL têm o gosto de convidar todos os interessados para a palestra intitulada:

África e os Desafios do Século XXI

a proferir por

S.E. Alpha O. Konaré

Presidente da Comissão da União Africana

que será apresentado por Manuela Franco, Grupo África (IPRI-UNL), no auditório da FLAD, quarta-feira, dia 6 de Dezembro de 2006, às 16 horas.

terça-feira, novembro 21, 2006

Simulação da Assembleia da República 2007




O CEPRI têm o prazer de anunciar a realização da Simulação da Assembleia da República a ter lugar na Universidade Lusíada no dia 11/01/07.
As inscrições estão abertas para todos os alunos universitários do país.
Contamos com a sua participação.
Todas as informações em: http://sarul07.blogspot.com/

“A Assembleia da República é a assembleia representativa de todos os cidadãos portugueses”. Daí a importância de incentivar a simulação deste exemplo máximo da cidadania que é a função de Deputado. A SAR (simulação da Assembleia da República) pretende ajudar a despertar o interesse pela participação política activa e pelo estudo e debate das temáticas fundamentais que preocupam o cidadão e são importantes para o futuro do país, valorizando assim a própia democracia.

sábado, novembro 18, 2006

XVI Jornadas de Relações Internacionais do ISCSP

De 21 a 23 de Novembro, no ISCSP, realizar-se-ão as XVI Jornadas de Relações Internacionais sob o tema "As Novas Problemáticas das Relações Internacionais", nos dias 21, 22 e 23 de Novembro.

Painel I - Sistema Petrolífero Mundial - Dia 21

Mesa: Professor Doutor Heitor Romana, ISCSP
Dr. Pedro Fonseca, ISCSP
Professor Doutor Manuel Collares Pereira, IST / ASPO
Professor Doutor Jaime Nogueira Pinto, ISCSP~

Workshop – Dr. Pedro Fonseca, ISCSP

PAINEL II - América Latina como Laboratório de Regimes Políticos - Dia 22

Mesa: Professor Doutor José Adelino Maltez, ISCSP
Professora Doutora Raquel Miranda, ISCSP
Professor Doutor Andrés Malamud, ICS
Dr. Jorge Rio Cardoso, Banco de Portugal

Workshop – Dra. Isabel David, ISCSP

PAINEL III - Choque de Civilizações - Dia 23

Mesa: Professora Doutora Maria de Fátima Amante
Dr. Nuno Ramos de Almeida, Jornalista
Sheik Munir
Dr. Joshua Ruah
Dr. Marcos Faria Ferreira, ISCSP

Workshop – Dra. Mónica Ferro



Painéis - 10h Anfiteatro 6 Piso 0 - Inscrições na A.E. até dia 20 (para quem desejar certificado)

Workshops - 14h Piso 2 - Inscrições limitadas a 15 pessoas (para o e-mail neri.iscsp@gmail.com)

domingo, novembro 12, 2006

IEP: Palestra Lord Acton - Professor George Weigel


Professor George Weigel, Senior Fellow, Ethics and Public Policy Center, Washington, D.C., Europe's Two Culture Wars, dia 17 de Novembro de 2006, 18 horas, sala a anunciar.
Palestra seguida de jantar Hotel Marriott, Lisboa (informações e inscrições até dia 15: secretariado.iep@iep.ucp.pt ou 217214129)

terça-feira, novembro 07, 2006

Conferência «A Catalunha, Portugal e a União Europeia»

No âmbito da Semana da Catalunha em Portugal, o IPRI-UNL e o Centro de Informação Europeia Jacques Delors convidam os alunos da nossa Universidade para assistir à conferência «A Catalunha, Portugal e a União Europeia» proferida por Joaquim Nadal, Conselheiro e Porta-Voz da Generalitat da Catalunha, que decorrerá na Mediateca do CIEJD, no dia 13 de Novembro às 18h00. A apresentação será feita pelo Dr. António Vitorino.

O que vai acontecer no Iraque em 2007?

quarta-feira, novembro 01, 2006

Estado da Arte.

Numa altura em que se reconhece a importância da educação e formação dos recursos humanos, e do nexo causal entre esta e o desenvolvimento das sociedades, decidi escrever sobre a percepção que tenho do efeito Bolonha no meu curso/universidade (Relações Internacionais/ Lusíada). Por isto peço desde já desculpa pelas generalizações abusivas.
No site da universidade de Oxford, li sobre a importância do diálogo e da conversação durante a vida académica do aluno universitário. O diálogo entre os alunos e entre estes e os professores, na perspectiva anglo-saxónica, é o factor essencial para a formação do aluno.
Em Portugal, antes de Bolonha, era o "ensino de sebenta" que reinava. Esse monólogo entediante, que realmente estimula no aluno uma grande capacidade de memorização, mas no meu entender, não o prepara para os desafios da sua área científica e da sua futura área profissional.
A revolução liberal aconteceu. Com Bolonha tentou-se aproximar o ensino ao estilo anglo-sáxonico. Mas destronado o "ditador", falta-nos uma sociedade cívil (professores e alunos) que saiba viver e assegurar este novo regime.
O que vejo (com a excepção de alguns casos) são professores que mantêm o ensino de sebenta, mas com a diferença de verem o seu tempo reduzido a unidades curriculares semestrais e por isso mandarem os alunos pesquisar e ler fora das aulas, por vezes sem oferecerem uma boa orientação bibliográfica.
A par disto vejo alunos que conservam os hábitos de estudo do secundário ou do "antigo regime" do ensino superior e por isso pouco interesse conservam em relação ao curso, em relação ao debate académico e científico, em relação a quererem trabalhar fora das aulas e alargar os seus conhecimentos sempre que possível. Tinha a esperança que Bolonha destruísse aquela mentalidade do: "dá cá o diploma e o resto que se lixe".
Existe ainda algo que Bolonha ofereceu aos professores e alunos: a orientação tutorial. Que é o mesmo que oferecer um ipod a um esquimó. O esquimó pode fazer com o ipod muitas coisas mas até conseguir ouvir música vai ter de compreender para que serve e como funciona.
Então o que trouxe Bolonha?
- Um novo sistema de avaliação, o que implica termos de entregar uns trabalhos de pesquisa em algumas unidades curriculares.
- Uma reestruturação dos cursos e uma maior facilidade na mobilidade dos alunos pelas universidades da União Europeia.
E pouco mais. Na verdade, mais importante que uma mudança estrutural, seria uma mudança de mentalidades.

quarta-feira, outubro 18, 2006

Mao Sócrates!



Já não bastava o convite de Jerónimo de Sousa e do PCP às FARC para a festa do avante, agora existe um convite do PS ao Partido Comunista Chinês, para estes participarem no próximo congresso socialista (10 a 12 Nov).
Se é preocupante a existência de partidos de extrema-esquerda no parlamento português (PCP e BE), ainda é mais preocupante um partido que alterna no poder e actualmente forma governo, ter relações de amizade com um partido totalitário responsável por mais de 60 milhões de mortos nos últimos 50 anos na China. O PCC talvez seja a instituição que mais violou os direitos humanos até hoje, e o PS com estas atitudes viola a integridade da (fraca) democracia em Portugal!

terça-feira, outubro 17, 2006

"Máscaras"



Será que este homem é um militante laranja a torcer o nariz ao orçamento de estado proposto pelo Governo para 2007? Não mas podia ser e com razão, pois embora este orçamento possa conter a subida da despesa pública em 2007, falta a este governo a coragem para garantir a descida da despesa em anos futuros, que se faz através da mudança estrutural da máquina do estado e até através de uma redefinição das funções do mesmo.

A verdade é que o homem que se encontra na foto, envergando uma máscara de gás, é um sul-coreano que participa num exercício de defesa cívil por receio a futuros ataques militares por parte da Coreia do Norte. Será que o teste nuclear norte-coreano representa o fim da ordem internacional unipolar?

O prof. João Marques de Almeida responde:

"...A transformação da Coreia do Norte numa potência nuclear obriga-nos a chegar a algumas conclusões importantes sobre o estado das relações internacionais. (...) O resultado será novas potências nucleares: o próximo será o Irão e outros se seguirão. A isto chama-se anarquia internacional. A competição estratégica entre as grandes potências reforça ainda mais a tendência de anarquia mundial. No caso da Coreia do Norte, Pequim empenhou-se, mas em relação ao Irão nota-se, no mínimo, uma grande ambiguidade por parte de russos e chineses. Por interesses próprios, mas também devido a cálculos em relação à distribuição de poder mundial, a Rússia e a China não estão empenhadas em impedir Teerão de alcançar a capacidade nuclear. Julgam que o sucesso iraniano irá enfraquecer o poder dos Estados Unidos, e querem beneficiar dessa fraqueza. É um erro. Aliás só mesmo uma grande cegueira estratégica é que poderia levar a supor-se que a nuclearização de dois países vizinhos, Coreia do Norte no caso da China e o Irão no caso da Rússia, afecta mais a segurança de um país longínquo como os Estados Unidos. Por vezes, parece que travar o aparecimento de novas potências nucleares é um interesse exclusivo dos norte-americanos. Desconfio que mais cedo do que se imagina, haverá quem se arrependa desta visão. Com um poder militar incomparável, que garante a sua segurança territorial e nacional, os Estados Unidos têm capacidade para se defender de qualquer ameaça nuclear. O mesmo não se poderá dizer de muitos outros países. Além disso, a instabilidade política e estratégica que resultará da proliferação nuclear pós-Coreia do Norte e pós-Irão afectará, sobretudo, a Ásia e a Europa, e não o continente americano. Um dos possíveis resultados de tudo o que tem acontecido entre o 11 de Setembro e a nuclearização do Irão será a adopção de um ‘isolacionismo qualificado’ por Washington. Ver-se-á então a diferença entre um ‘unilateralismo nacionalista’ e um ‘intervencionismo unilateral’. A derrotada será a ordem mundial e a vencedora será, mais uma vez, a anarquia internacional."

in Diário Económico Online 16/10/06

sexta-feira, outubro 06, 2006

Ritz Guantanamo, 5 estrelas.

Porque oiço os especialistas em Direito Internacional, a opinião pública e publicada, a extrema-esquerda presente no nosso parlamento (PCP e BE), entre outros, preocupados em tornar Guantanamo um local agradável ao invés de arranjarem soluções para a maior ameça do séc. XXI - o terrorismo?

terça-feira, outubro 03, 2006

Moscovo e Rússia de novo de ligações cortadas ???

As últimas notícias são verdadeiramente preocupantes: no site da Euronews reportaram este furo jornalístico incrível!
Não passa de uma gralha, mas não deixa de ser divertido ler um cabçalho destes, parece que o país se chateou consigo próprio!