Depois de alguns dias turbulentos em França, por causa da tal segunda geração de imigrantes que segundo consta, se sentiram marginalizados e postos de parte pela sociedade pelo simples facto de serem vistos como imigrantes e de não se integrarem, a vigilância máxima foi posta à prática e tanto quanto se sabe até agora, tem ajudado mas como era de esperar, não foi o suficiente para resolver o problema! No entanto não é deste caso em concreto que me gostava de expressar, mas sim da rapidez com que esta revolta se "espalhou" pela Europa, na minha opinião com a contribuição da comunicação social, pelo menos no caso dos carros da Amadora (Bélgica e Alemanha não ponho em causa, nem culpo a comunicação social). Apesar de ainda não estar nada comprovado, tem sido um facto que em Portugal tudo acontece... Na altura em que se falava do Antrax, nós claro, tinhamos logo que aparecer com suspeitas da existência de Antrax em Portugal; Há pouco, apareceu a gripe das aves, veio logo não sei quem dizer que estava no Hospital e que tinha, obviamente!! Eu até tento perceber esta necessidade de chamar à atenção, mas há algo que é importante e muitas vezes esquecido, que é a veracidade das notícias tem sido posta em causa vezes de mais. Isto tudo para dizer que os Jornalistas quando dão uma notícia, deviam ter mais cuidado, pois cheguei a ouvir um repórter da sic dizer que aconteciam estas revoltas em bairros sociais em que essencialmente moravam imigrantes e uma camada populacional excluída da sociedade, como acontecia na Cova da Moura... Deve ser para lhes lembrar que eles também têm que se revoltar!?! No meu entender é muito importante dar as notícias como elas são, mas há que ter certos cuidados, porque pode levar a que certas pessoas se identifiquem com o que se têm passado e que se gere ainda mais violência! Não é que ignore o que se passa nesses bairros, nem queira esconder nada, simplesmente acho que um pouco de cuidado e sensibilização era importante... Nem sempre o meio é a violência (talvez um último recurso).
sexta-feira, novembro 11, 2005
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1 comentário:
Pois é! Não sei que raio de gentinha é essa que anda a correr o país de camaras sony às costas e com uma irritante jornalista atrás, sempre em busca do acontecimento que nesse dia vai dar à sua cadeia a abertura com mais audiências. E é aqui que obviamente reside o núcleo do problema. A par de todo um conjunto de guerras onde morrem crianças, mulheres e combatentes, há uma outra guerra, que não mata mas massacra. è a guerra das audiências, em que, nas trincheiras das nossas casas se refugiam Gouchas, Mouras Guedes e outros abutres que tais, explorando o sangue, e chupando as cavidades dos olhos. è assim que me sinto quando abro a televisão em Portugal. Outros há, que tudo absorvem e aplicam cá as ideias pacifistas francesas, que ao que parece passa por incendiar uns carros a funcionários públicos.
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